sábado, 31 de dezembro de 2011

Reflexão do dia 01/01/2012

Reflexão

Te convido a refletir e a escrever um novo capítulo, que se inicia neste primeiro dia do ano, pois juntamente com os fogos que que embelezam os céus, um show que impressiona os observadores, iniciamos uma nova etapa com novas oportunidades. É importante atentar para o que o Apóstolo Paulo disse em Filipenses 3,13-14: Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado, mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.

Meditação

A nossa preocupação precisa estar centrada no que faremos entre o Ano Novo e o Natal...

Confirmação

Para melhorar o nosso relacionamento com o Pai Celestial, precisamos entregar o nosso caminho ao Senhor; confiai Nele e o mais Ele fará! Salmo 37,5

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Preciso dizer mais alguma coisa?

Eles

Eles se conheceram,
Eles se apaixonaram,
Eles se amaram.
Ele foi fiel,
Ela também,
Ele foi leal,
Ela foi confusa,
Ele foi apaixonado,
Ela também, mesmo confusa.
Ele foi sincero,
Ela também.
Ele amou,
Ela disse que também.
Ele dúvida,
Ela afirma.
Ele tinha planos,
Ela tinha confusões,
Ele acreditava no futuro,
Ela pensava nas confusões,
Ele entende as confusões,
Ela não acredita,
Ele diz que ela não tem culpa,
Ela se culpa.
Ele está tranquilo,
Ela confusa.
Ele torce por ela,
Ela se culpa.
Ele acredita na felicidade dela,
Ela se arrepende.
Ele sente saudade,
Ela se sente confusa,
Ele está feliz,
Ela confusa...

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Feliz 2012



O que você quer ser quando crescer? Quero ser ator, jornalista e apresentador. Quero trabalhar com comunicação. Essa era minha resposta quando essa pergunta ficava entalada no meu pensamento e quando as pessoas perguntavam. Alguns não acreditavam, mas eu acreditava. Muitas vezes, eu fazia a pergunta:

- Será que eu consigo?

Hoje tenho a resposta:

- Eu consegui!

Como a maioria dos garotos de 11 anos, tentei ser jogador. Nunca fui o melhor do time, mas sabia cadenciar a bola e dar bons passes, o meu problema era a preguiça de correr.

Outro motivo, é claro, era o meu pai. Ele dizia que eu tinha que estudar. Dizia que quem lê, enxerga, escute e aprende. Então, segui os seus ensinamentos e o agradeço por isso.

Estou conseguindo realizar todos os meus sonhos. Por mais que eu tenha enfrentado uma barra no ano de 2010, esse (ano) as coisas mudaram. Consegui tirar e ter aprovado o meu DRT (Registro Profissional) de ator; apresentei no Teatro Municipal Humberto Sinibaldi Neto e Teatro Sesc, em Rio Preto-SP, como ator profissional; consegui estabilizar minha vida; consegui ser aprovado como estagiário do Jornal Diário da Região; consegui voltar a estudar inglês; consegui ganhar o meu primeiro prêmio como Jornalista – que foi por esse blog; e consegui ter saúde, fé e esperança.

Hoje, me considero um homem/jovem realizado, mesmo sabendo que ainda tenho muitos sonhos e objetivos para o ano de 2012.

As primeiras metas são: continuar tendo fé, saúde, sabedoria e humildade. Sei que com essas quatro palavras irei muito longe e posso conseguir tudo que quiser.

Uma das dicas que eu dou para os leitores desse mero espaço é: tenha paciência, nada acontece no seu tempo, mas sim no tempo de Deus – para aqueles que têm fé.

Você pode tudo aos olhos do senhor, basta você acreditar em você, pois “Quem acredita sempre alcança”, dizia Renato Russo.

Espero vocês em 2012, com muita paz, saúde e alegria. Obrigado por estarem sempre comigo.

Feliz Ano Novo...

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

“Teatro 1,99” tem programação divulgada

A Prefeitura de Rio Preto e a Cia. Fábrica de Sonhos divulgaram a programação da 9ª edição do projeto “Em Janeiro Teatro para Criança é o Maior Barato – Apenas 1,99”, realizado de 10 a 19 de janeiro de 2012.

Além das tradicionais apresentações no Teatro Municipal Humberto Sinbaldi Neto, a novidade desta edição é a Mostra Paralela, com apresentação de peças teatrais no Espaço de Arte da Fábrica de Sonhos. Ao todo, serão 40 apresentações teatrais, além de nove atividades formativas.

No Teatro Municipal Humberto Sinibaldi Neto haverá sempre duas sessões de cada espetáculo, sempre às 15 e 20 horas. Já a Mostra Paralela também conta com duas apresentações, sendo uma para o público infantil, sempre às 17h, e a outra para o público adulto, a meia noite.

Os ingressos serão vendidos a partir do dia 5 de janeiro, em dois pontos de vendas: na entrada principal do Plaza Avenida Shopping e no Espaço de Arte da Fábrica de Sonhos. Nesses dois locais, a bilheteria funciona das 13h às 20h. Já, a bilheteria do Teatro Municipal Humberto Sinibaldi Neto estará aberta a partir do dia 9 de janeiro, das 13h às 17h e das 18h às 21h. Tanto os adultos como as crianças pagam R$ 1,99.

Obs: Eu estarei apresentando no dia 12, quinta-feira, o espetáculo Veludinho pela Cia. Livre. Não perca.
Aproveite e faça o workshop com a Elaine Matsumori, nossa diretora de voz e canto, no dias 16 e 17
.

Confira a programação:

Teatro Municipal Humberto Sinibaldi Neto - 15h e 20h
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 5.381 – Chácara Municipal

10/01 (Terça) – “Peter Pan” / Virtual Cia. de Dança / São José do Rio Preto
11/01 (Quarta) – “Para Onde Leva o Rio” / Cia. Boccaccione / Ribeirão Preto
12/01 (Quinta) – “Veludinho” / Cia. Livre de Teatro / São José do Rio Preto
13/01 (Sexta) – “Um Dia Para Sempre” / Cia. dos Pés / São José do Rio Preto
14/01 (Sábado) – “A Fabulosa Aventura de João e Maria” / Cia. Fábrica de Sonhos / São José do Rio Preto
15/01 (Domingo) – “Alice no País das Maravilhas” / Catavento Produções / Araçatuba
16/01 (Segunda) – “A Cor Silva” / Cia. Cênica de Teatro / São José do Rio Preto
17/01 (Terça) – “La Vie En Rose” / Cia. da Casa Amarela / Catanduva
18/01 (Quarta) – “Dooutrolado” / Cia. Girasonhos / São José do Rio Preto
19/01 (Quinta) – “A Menina que Não Sonhava” / Núcleo de Artes Cênicas - Alex D’arc Produções / São José do Rio Preto

Espaço de Arte Fábrica de Sonhos - 17h
Rua Pedro Demonte, 136 – Jd. Alto Alegre

10/01 (Terça) – “A Menina, a Mãe da Menina e as Meias Vermelhas da Menina” / Cia. Palhaços Noturnos / São José do Rio Preto
11/01 (Quarta) – “Na Corda Bamba” / Grupo Só Riso / São José do Rio Preto
12/01 (Quinta) – “O Pássaro Encantado” / Grupo de Teatro Os Hedonistas / Araçatuba
13/01 (Sexta) – “Apolo, Sir Gaia, Chuvisco e Agora Madame Popô” / Grupo Arte das Águas / Ibirá
14/01 (Sábado) – “Apolo, Sir Gaia, Chuvisco e Agora Madame Popô” / Grupo Arte das Águas / Ibirá
15/01 (Domingo) – “Nariz Vermelho” / Clarissa Maria / São José Rio Preto/SP
16/01 (Segunda) – “Nariz Vermelho” / Clarissa Maria / São José Rio Preto/SP
17/01 (Terça) – “O Leão e Ratinho” / Cia. Fábrica de Sonhos / São José Rio Preto/SP
18/01 (Quarta) – “Fofinho e Hector Bombom em uma Aula de Teatro” / Os Pregadores do Riso / Araçatuba
19/01 (Quinta) – “A Espanhola Inglesa” / Cia. das artes /Urupês

Espaço de Arte Fábrica de Sonhos – 0h (meia noite)
Rua Pedro Demonte, 136 – Jd. Alto Alegre

10/01 (Terça) – “Abis Om” / Gerrah Tenfuss / São José do Rio Preto
11/01 (Quarta) – “Condenada!” / Grupo de Apoio a Loucura /São José do Rio Preto
12/01 (Quinta) – “Kabukiza” / King Company / São José do Rio Preto
13/01 (Sexta) – “Orégano” / Cia. Hecatombe / São José do Rio Preto
14/01 (Sábado) – “Sobre Histórias de Laranjas” / Nuvem de Calças / São José do Rio Preto
15/01 (Domingo) – “Tao Édipo” / Jabá com Jaca / São José do Rio Preto
16/01 (Segunda) – “Funk-se Orpheu” / Galpão 6 / Catanduva
17/01 (Terça) – “Augusto Jantar” / Grupo Mon’onírico de Teatro / São José do Rio Preto
18/01 (Quarta) – “Palhaços” / Os Pregadores do Riso / Araçatuba
19/01 (Quinta) – “Tartaruga” / Cia. Palhaços Noturnos / São José do Rio Preto

Atividades Formativas - Espaço de Arte Fábrica de Sonhos
Rua Pedro Demonte, 136 – Jd. Alto Alegre

10/01 (Terça) – 9h às 13h – Expressão Corporal (teatro, dança e circo) com Alex D’arc
11/01 (Quarta) – 9h às 13h – Expressão Corporal (teatro, dança e circo) com Alex D’arc
12/01 (Quinta) – 9h às 12h - O Ator e o Lúdico com João Paulo Honorato
13/01 (Sexta) – 9h às 12h - O Ator e o Lúdico com João Paulo Honorato
14/01 (Sábado) – 9h às 12h - O Ator e o Lúdico com João Paulo Honorato
15/01 (Domingo) – 10h às 12h – Mesa Redonda “Teatro pra Criança” com atores e diretores
16/01 (Segunda) – 9h às 12h – Canto e Voz com Elaine Matsumori
17/01 (Terça) – 9h às 12h – Canto e Voz com Elaine Matsumori
19/01 (Quinta) – 9h às 13h – Oficina de Clown com Flávio Estevão

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

2011, o ano em que a mídia demitiu ministros. 2012, o ano da Privataria.

A imprensa estará muito menos disposta a comprar uma briga durante a CPI da Privataria – quer porque ela começa questionando a lisura de aliados sólidos da mídia hegemônica em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, quer porque esse tema é uma caixinha de surpresas.

Maria Inês Nassif

Em 2005, quando começaram a aparecer resultados da política de compensação de renda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva – a melhoria na distribuição de renda e o avanço do eleitorado “lulista” nas populações mais pobres, antes facilmente capturáveis pelo voto conservador –, eles eram mensuráveis. Renda é renda, voto é voto. Isso permitia a antevisão da mudança que se prenunciava. Tinha o rosto de uma política, de pessoas que ascendiam ao mercado de consumo e da decadência das elites políticas tradicionais em redutos de votos “do atraso”. Um balanço do que foi 2011, pela profusão de caminhos e possibilidades que se abriram, torna menos óbvia a sensação de que o mundo caminha, e o Brasil caminha também, e até melhor. O país está andando com relativa desenvoltura. Não que vá chegar ao que era (no passado) o Primeiro Mundo num passe de mágicas, mas com certeza a algo melhor do que as experiências que acumulou ao longo da sua pobre história.

p class="texto">O perfil político do governo Dilma é mais difuso, mas não se pode negar que tenha estilo próprio, e sorte. As ofensivas da mídia tradicional contra o seu ministério permitirão a ela, no próximo ano, fazer um gabinete como credora de praticamente todos os partidos da coalizão governamental. No início do governo, os partidos tinham teoricamente poder sobre ela, uma presidenta que chegou ao Planalto sem fazer vestibular em outras eleições. Na reforma ministerial, ela passa a ter maior poder de impor nomes do que os partidos aliados, inclusive o PT. Do ponto de vista da eficiência da máquina pública – e este é o perfil da presidenta – ela ganha muito num ano em que os partidos estarão mais ocupados com as questões municipais e em que o governo federal precisa agilidade para recuperar o ritmo de crescimento e fazer as obras para a Copa do Mundo.

Sorte ou arte, o distanciamento de Dilma das denúncias contra os seus ministros, o fato de não segurar ninguém e, especialmente, seu estilo de manter o pé no acelerador das políticas públicas independentemente se o ministro da pasta é o candidato a ser derrubado pela imprensa, não a contaminaram com os malfeitos atribuídos a subalternos. Prova é a popularidade registrada no último mês do ano.

Mais sorte que arte, a reforma ministerial começa no momento em que a grande mídia, que derrubou um a um sete ministros de Dilma, se meteu na enrascada de lidar com muito pouca arte no episódio do livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. Passou recibo numa denúncia fundamentada e grave. Envolve venda (ou doação) do patrimônio público, lavagem de dinheiro – e, na prática, a arrogância de um projeto político que, fundamentado na ideia de redução do Estado, incorporou como estratégia a “construção” de uma “burguesia moderna”, escolhida a dedo por uma elite iluminada, e tecida especialmente para redimir o país da velha oligarquia, mas em aliança com ela própria. Os beneficiários foram os salvadores liberais, príncipes da nova era. O livro “Cabeças de Planilha”, de Luís Nassif, e o de Amaury, são complementares. O ciclo brasileiro do neoliberalismo tucano é desvendado em dois volumes “malditos” pela grande imprensa e provado por muitas novas fortunas. Na teoria. Na prática, isso é apenas a ponta do iceberg, como disse Ribeiro Jr. no debate de ontem (20), realizado pelo Centro de Estudos Barão de Itararé, no Sindicato dos Bancários: se o “Privataria” virar CPI, José Serra, família e amigos serão apenas o começo.

A “Privataria” tem muito a ver com a conjuntura e com o esporte preferido da imprensa este ano, o “ministro no alvo”. Até a edição do livro, a imprensa mantinha o seu poder de agendamento e derrubava ministros por quilo; Dilma fingia indiferença e dava a cabeça do escolhido. A grande mídia exultou de poder: depois de derrubar um presidente, nos anos 90, passou a definir gabinetes, em 2011, sem ter sido eleito e sem participar do governo de coalizão da mandatária do país. A ideologia conservadora segundo a qual a política é intrinsicamente suja, e a democracia uma obra de ignorantes, resolveu o fato de que a popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dizimou a oposição institucional, em 2010, e a criação do PSD jogou as cinzas fora, terceirizando a política: a mídia assumiu, sem constrangimentos, o papel de partido político. No ano de 2011, a única oposição do país foi a mídia tradicional. As pequenas legendas de esquerda sequer fizeram barulho, por falta de condições, inclusive internas (parece que o P-SOL levou do PT apenas uma vocação atávica para dissidências internas; e o PT, ao institucionalizar-se, livrou-se um pouco dela – aliás, nem tanto, vide o último capítulo do livro do Amaury Ribeiro Jr.).

Quando a presidenta Dilma Rousseff começar a escolher seus novos ministros, e se fizer isso logo, a grande mídia ainda estará sob o impacto do contrangimento. Dilma ganhou, sem imaginar, um presente de Papai Noel. A imprensa estará muito menos disposta a comprar uma briga durante a CPI da Privataria – quer porque ela começa questionando a lisura de aliados sólidos da mídia hegemônica em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, quer porque esse tema é uma caixinha de surpresas.

Isso não chega a ser uma crise que a democracia não tenha condições de lidar. Na CPI dos Anões do Orçamento, que atingiu o Congresso, os partidos viveram intensamente a crise e, até por instinto de sobrevivência, cortaram na própria carne (em alguns casos, com a ajuda da imprensa, jogaram fora a água da bacia com alguns inocentes junto). A CPI pode ser uma boa chance de o Brasil fazer um acerto com a história de suas elites.

E, mais do que isso, um debate sério, de fato, sobre um sistema político que mantém no poder elites decadentes e é facilmente capturado por interesses privados. Pode dar uma boa mão para o debate sobre a transparência do Estado e sobre uma verdadeira separação da política e do poder econômico. 2012 pode ser bom para a reforma política, apesar de ter eleições municipais. Pode ser o ano em que o Brasil começará a discutir a corrupção do seu sistema político como gente grande. Cansou essa brincadeira de o tema da corrupção ser usado apenas como slogan eleitoral. O Brasil já está maduro para discutir e resolver esse sério problema estrutural da vida política brasileira.

(*) Colunista política, editora da Carta Maior em São Paulo.

Privataria Tucana: o fim de uma era

Luis Nassif: Livro marca o fim de uma era

por Luis Nassif, em CartaCapital

O livro “A Privataria Tucana” marca o desfecho de uma era, ao decretar o fim político de José Serra. A falta de respostas de Serra ao livro – limitou-se a taxá-lo de “lixo” – foi a comprovação final de que não havia como responder às denúncias ali levantadas.

O livro mostra como, após as privatizaçōes, o Banco Opportunity – um dos maiores beneficiados – aportou recursos em paraísos fiscais, em empresas da filha Verônica Serra. Depois, como esse dinheiro entrou no país e serviu, entre outras coisas, para (simular) a compra da casa em que Serra vive.

Tem muito mais. Mostra a extensa rede de pessoas cercando Serra que, desde o início dos anos 90, fazia negócios entre si, utilizando o Banespa, o Banco do Brasil, circuitos de paraísos fiscais, as mesmas holdings utilizadas por outros personagens controvertidos para esquentar dinheiro

Provavelmente o livro não suscitará uma CPI, pela relevante razão de que o sistema de doleiros, paraísos fiscais, foi abundantemente utilizado por todos os partidos políticos, incluindo o PT. Aliás, uma das grandes estratégias de José Dirceu, assim que Lula é eleito, foi mapear e cooptar os personagens estrangeiros da privatização que, antes, orbitavam em torno de Serra.

Essa a razão de ter terminado em pizza a CPI do Banestado, que expunha personagens de todos os partidos.

Nesse imbróglio nacional, a posição mais sensível é a de Serra – e não propriamente para a opinião pública em geral, mas para seus próprios correligionários. Afinal, montou um esquema que em nada ficou a dever a notórios personagens da República, como Paulo Maluf. Jogou pesado para enriquecimento pessoal e da família.

Com as revelações do livro, quebra-se a grande defesa de Serra, algo que talvez a sociologia tenha estudado e que poderia ser chamada de “a blindagem dos salões”. É quando personagens controvertidos se valem ou do mecenato, das artes, ou da proximidade com intelectuais para se blindarem. O caso recente mais notável foi o de Edemar Cid Ferreira e seu Banco Santos.

Serra dispunha dessa blindagem, por sua condição de economista reputado nos anos 80, de sua aproximação com o Instituto de Economia da Unicamp. Graças a isso, todos os pequenos sinais de desvio de conduta eram minimizados, tratados como futrica de adversários.

O livro provocou uma rachadura no cristal. De repente todas aquelas peças soltas da história de Serra foram sendo relidas, o quebra-cabeças remontado à luz das revelações do livro.

Os sistemas de arapongagem, que permitiram a ele derrubar a candidatura de Roseana Sarney no episódio Lunus; o chamado “jornalismo de esgoto” que o apoiou, as campanhas difamatórias pela Internet, as suspeitas de dossiê contra Paulo Renato de Souza, Aécio Neves, o discurso duplo na privatização (em particular apresentando-se como crítico, internamente operando os esquemas mais polêmicos), tudo ganhou sentido à luz da lógica desvendada pelo livro.

Fica claro, também, porque o PSDB – que ambicionava os 20 anos de poder – jogou as eleições no colo de Lula.

Todas as oportunidades de legitimação da atuação partidária foram preteridas, em benefício dos interesses pessoais da chamada ala intelectual do partido.

A perda do bonde do real

No início do real, os economistas enriqueceram com operações cambiais, em cima de uma apreciação do real que matou a grande oportunidade de criação de um mercado de consumo interno. A privatização poderia ter sido conduzida dentro de um modelo de fundos sociais, que permitiria legitimá-la e criar um mercado de capitais popular no país. Mas os interesses pessoais se interpuseram no caminho do projeto político do partido.

O cavalo encilhado

O fim da inflação permitiu o desabrochar de um mercado de consumo de massa, dez anos antes que o salário mínimo, Bolsa Família e Pronaf abrissem espaço para a nova classe média. Estariam assegurados os 20 anos de poder preconizados por Sérgio Motta, não fosse o jogo cambial, uma manobra de apreciação do real que enriqueceu os economistas mas estagnou a economia por uma década. FHC jogou fora a chance do partido e do país. Conto em detalhes essa história no livro “Os Cabeças de Planilha”.

A falta de Mário Covas

Fica claro, também, a falta que Mário Covas fez ao PSDB. Com todas as críticas que possam ser feitas a ele, a Lula e a outros grandes políticos, havia neles o sentimento de povo. Na campanha de 2006, ouvi de Geraldo Alckmin a crítica – velada – à ala supostamente intelectual do PSDB. “Covas sempre me dizia para, nos finais de semana, andar pelas ruas, visitar bairros, cidades, para não perder o sentido do povo”.

Os construtores e os arrivistas

Não se vá julgar impolutos Covas, Lula, Tancredo, Ulisses, o grande Montoro, Grama e outros fundadores do Brasil moderno. Dentro do modelo político brasileiro, montaram acordos nem sempre transparentes, participaram dos pactos que permitiam o financiamento partidário, familiares se aproveitaram das relações políticas para pavimentar a vida profissional. Mesmo assim, imperfeitos que eram – como políticos e seres humanos – havia neles a centelha da transformação, a vontade de deixar um legado, o apelo da redemocratização.

A ala intectual do PSDB

Esses atributos passavam ao largo das ambições da ala intelectual do partido, os economistas financistas de um lado, o grupo de Serra do outro. O individualismo exacerbado, a ambição pessoal, a falta de compromisso com o próprio partido e, menos ainda, com o país, fizeram com que não abrissem espaço para a renovação. Com exceção de Serra, FHC não legou para o partido um ministro sequer com fôlego político. Como governador, Serra não permitiu o lançamento político de um secretário sequer.

A renovação tímida

A renovação do PSDB se deu pelas mãos de Alckmin – ele próprio não revelando um secretário sequer com fôlego para sucedê-lo – e, fora de São Paulo, de Aécio Neves. Ao desvendar as manobras de Serra, o livro fecha um ciclo de ódio, personalismo, de enriquecimento de pessoas em detrimento do país e do próprio partido. No começo, será um baque para o PSDB. Passado o impacto inicial, será a libertação para o penoso reinício político.

domingo, 25 de dezembro de 2011

PARA AS MULHERES!

Qual o valor de se ter uma mulher hoje em dia? Pois digo que os solteiros são os sortudos. As mulheres estão se rebaixando demais. Mulheres entendam, vocês não são mais espertas que os homens quando o assunto é manipulação. Vocês estão sendo manipuladas pela própria armadilha que colocaram no caminho.

Querem seduzir, mas são seduzidas pela falta de caráter e pela falta de integridade. A mulher sai com short curto pra atrair o homem e abocanhar o que ele tem pra lhe oferecer. O homem, nada bobo, oferece algo, porém depois o toma de volta e a mulher ainda sai se achando a vencedora. Sim, as mulheres de hoje estão mais para interesseiras do que para qualquer outra coisa. Digo mais, a mulheres de hoje estão infantilizadas. São mulheres que são crianças e crianças que querem ser mulheres. Revoltante.

A mulher vem falar de seu valor na sociedade atual, porém não se dá nenhum valor. Fica aí entrando de carro em carro (porque só querem homens que possuem carro) procurando o prazer fácil e a satisfação passageira. Dá um beijo aqui outro beijo acolá e pronto, ganhou a noite. Esse lado perverso e sem valor algum que a mulher adquiriu acaba por destruí-la. Ela ri pelas costas dos homens, mas eis que o lado sensível e verdadeiro dela vem sem dó e a destrói. A mulher é obrigada a enfrentar cara a cara esse lado bendito dela. Ela é obrigada a se dar por vencida. Pois bem mulheres, podem me bater por dizer isso, mas tudo que disse é verdade.

Quantas não foram as vezes que pedi alguém em namoro ou para ficar? Pois saibam todas, o fiz sim, mas sem precisar. Não precisava de vocês mesmo. Pois as que eu pedi em namoro eu sabia que se tratava de uma mulher baixa e fácil, que se entrega em troca de qualquer brinde, e se aceitassem eu diria NÃO. O fiz, pois sabia que não aceitariam. O fiz sem oferecer nada em troca, é óbvio que a resposta seria negativa da parte delas. Não, não quero vocês. Quando, aqui neste artigo, digo mulheres, não estou generalizando de forma alguma, mas estou colocando dentro dessa palavra as que realmente merecem aí estar. E as que merecem são aquelas não se dão valor.

Que não se dão o respeito, mas querem que alguém dê algo de bom à elas. Pois digo sem pestanejar, vocês não merecem nada. Alias, merecem sim, merecem o lixo do homem. Merecem o homem que espancam vocês e não dá nenhum valor à vocês. Porque quando o bom homem, o de bom caráter, o de boa índole procurou por vocês, vocês simplesmente viraram a cara porque não viram nada de bom que poderiam ganhar. Então fiquem com o que tem algo sim pra oferecer, mas o algo ruim. Sim, mulheres. A verdade dói, mas antes doer por dentro do que por fora com um tapa de um covarde. Aprendam a se valorizar. Vocês têm um valor inestimável, usem isso e abusem disso. Não se rebaixem pra conseguir algo passageiro.

Conheçam o que podem ganhar para a vida e não para o momento. Eu, sinceramente, desejo que todas as mulheres uma reflexão verdadeira e uma mudança eficaz. Você que ainda não sabe seu valor, encontre. A mulher só pode ser feliz se descobrir a essência de ser verdadeiramente MULHER.

Por Paulo Corvillo

sábado, 24 de dezembro de 2011

Reflexão 24/12

Reflexão
À véspera do Natal do Senhor, prepare seu coração para recebê-lo, movido por sentimentos de misericórdia. Encontre alguns momentos para se dedicar a uma oração profunda e sincera. Reze: "Ó Deus, tem piedade de mim, conforme a tua misericórdia; no teu grande amor cancela o meu pecado. Lava-me de toda a minha culpa, e purifica-me do meu pecado. Foi contra ti, somente contra ti que eu pequei, eu fiz o que é mal a teus olhos" (Sl 51, 3-4.6)

Meditação
Compartilhe com a família a alegria de sentir-se perdoado por Deus.

Confirmação
"Mas tu queres a sinceridade do coração e no íntimo me ensinas a sabedoria" (Sl 51,8).

Jesus Cristo (4 a.C - 29 d.C)

Estamos em véspera de Natal, e para adiantar minha coluna “Mudaram o Mundo”, nada mais justo falar de Jesus Cristo (4 a.C – 29 d.C), considerado o filho de Deus e o maior líder de todos os tempos.

Nascido num estábulo em Belém, no que então era a Palestina romana, Jesus Cristo fundou o que se tornaria a religião mais seguida em todo mundo. Hoje, há 2,2 bilhões de cristãos no planeta, o que representa cerca de um terço da população mundial.

Ele nasceu de Maria e de seu marido José - um simples carpinteiro de Nazaré. Os cristãos mais ortodoxos acreditam, no entanto, que José não é o seu pai de verdade. E sim, que Maria teria engravidado de forma milagrosa, e Jesus, segundo a tradição cristã, seria literalmente o Filho de Deus.

Jesus começou a pregar aos 29 anos, após ser apresentado ao povo de sua região por seu primo João (São João Batista) - um profeta que identificara em Jesus, o Filho de Deus - o Messias. A mensagem mais conhecida de Jesus, o Sermão da Montanha, resume a essência da crença cristã num código moral que ensina a importância da paz, da honestidade, da simplicidade e da tolerância.

A tradição judaica – dentro da qual Jesus nasceu – era a única das religiões antigas a acreditar que havia somente um deus.

Os judeus também acreditavam que seu deus, conhecido como Jeová, enviaria um messias, ou salvador, para libertá-los do jugo romano, assim como Moisés os havia libertado da escravidão no Egito por volta de 1250 a.C.

Os cristãos não somente acreditavam que Jesus era o Messias, como também era o filho de Deus, enviado para dar sua vida pelas pessoas na Terra de forma que elas renascessem na graça do “Criador” e tivessem acesso ao paraíso eterno ou céu. Para os cristãos, o nascimento de Jesus Cristo significa o mais importante acontecimento da história do mundo.

Os cristãos adotaram as escrituras judaicas referentes ao período anterior a 4 a.C. e elas formam o chamado Antigo Testamento da Bíblia cristã. Mas as tradições cristãs e judaicas divergem num ponto: os judeus não aceitam que Jesus seja o Messias. O Novo Testamento da Bíblia contém um registro dos ensinamentos do próprio Jesus, conforme anotados por seus discípulos, principalmente Mateus, Marcos, Lucas e João.

Durante os anos em que pregou na Palestina, Jesus realizou vários milagres, atraindo muitos seguidores. Mas também fez muitos inimigos nos círculos oficiais, no quais o carismático pregador era visto como um ameaça à autoridade. Em 29 ou 30 d.C., Jesus foi preso em Jerusalém e condenado à morte pelo promotor romano Pôncios Pilatos. Jesus foi pregado a uma cruz numa colina chamada Calvário e deixado à morte. Segundo a crença cristã, seu corpo – unido à sua alma – ascendeu dos mortos três dias depois e ele teria aparecido muitas vezes a seus seguidores pelos quarenta dias posteriores. Esses seguidores, então, passaram a pregar suas palavras para o povo do Império Romano e para todo o Mundo.

Viva ao nascimento de Jesus, 25 de dezembro, está aí. Feliz Natal a todos os leitores do Blog.