segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Globo vem sofrendo "bullying

Estão acontecendo coisas estranha para a emissora Globo. Um grupo que se define como anti-Globo é o responsável por atrapalhar e realizar uma série de invasões de links ao vivo, nas últimas semanas.
Os "ativistas" se aproveitaram da internação do ex-presidente Lula para recrudescer a tática "queremos aparecer custe o que custar".
Desde sábado já foram ao menos três "ataques" à Globo. Apesar da preferência pelo canal carioca, quase todas as emissoras já foram vítimas do grupo nos últimos meses.
No sábado, o repórter José Roberto Burnier fazia uma passagem quando alguém gritou "Cala a boca, Globo", seguido do nome do grupo. Assista:



Nesta segunda, a vítima foi a jornalista Monalisa Perrone, que foi empurrada por uma "turba" simulada, enquanto falava ao vivo da porta do Sírio-Libanês, onde Lula se internou para iniciar o tratamento contra o câncer. Veja o vídeo:



De forma elegante, Monalisa pediu desculpas ao telespectador pelo que considerou fato inusitado. "Em 20 anos de profissão isso nunca me aconteceu", desculpou-se, recebendo apoio da âncora Sandra Annenberg, no estúdio, e do próprio colega Burnier, que presenciou a cena com a colega.

Em março, esse grupo já havia feito "bullying" em link da Globo, que cobria a internação do ex-vice José Alencar

Além do grupo organizado, a Globo já foi vítima de outros "malucos" no passado, como Rodolfo Gouveia Lima, o profissional de telemarketing que se intitulou "Palhaço do circo Isabella".

Em comunicado, a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) disse repudiar as ações do grupo.

"Jamais, em tempo algum, ato de agressão física é aceito por qualquer motivo que seja. Debates e diferenças de ideias devem ser mostradas em discussões civilazadas e com o mínimo de dignidade"

Leia a íntegra do comunicado:

"A ABI, estarrecida com o ato de vandalismo contra a jornalista Monalisa Perrone durante sua participação ao vivo no Jornal Hoje, vem prestar solidariedade à jornalista e à direção de jornalismo da Globo, num momento tão delicado onde vândalos agridem a liberdade de imprensa e o trabalho do jornalista.

Jamais, em tempo algum, ato de agressão física é aceito por qualquer motivo que seja. Debates e diferenças de ideias devem ser mostradas em discussões civilazadas e com o mínimo de dignidade.

O ato de agredir publicamente um jornalista no desempenho de sua profissão e no desempenho da informação livre ao povo é o mais baixo de todos os atos, que deve ser punido como tortura contra a pessoa, que foi o que realmente aconteceu, além de ameaça direta e pública contra o povo livre.

A ABI já viveu momentos de defesa da liberdade de imprensa contra as torturas e ameaças de violência contra a liberdade de ideias nos momentos mais triste do Brasil.

Exatamente por isto não podemos deixar de passar este momento de agressão à mídia e à imprensa semp prestarmos solidariedade à Rede Globo e repulsa a todos aqueles que agridem moral e fisicamente a liberdade."

“Isso são coisas inusitadas, acho que todos os jornalistas já tiveram ou terão que passar por algo. Tomara que a minha demore”...

Fontes Folha de São Paulo

V Jornada Estudantil de Teatro de Rio Preto passa por questionamentos

Artistas estão questionando o edital da “V Jornada Estudantil de Teatro”, de Rio Preto. O evento é promovido pela Associart - Associação dos Artistas, Técnicos, Produtores e Gestores de Cultura de São José do Rio Preto/SP e Região.

Há tempos que a classe teatral da cidade está desgastada, são poucos os grupos que estão se comunicando. É muito triste ver isso, porém acredito que mudará e precise que seja logo para a classe teatral continuar crescendo na cidade e País. Sou a favor de qualquer questionamento, desde que haja uma conversa madura e sem violência verbal de ambas as partes. Estarei disponibilizando aqui o que está acontecendo, leia e tire suas próprias conclusões:

De Perpetuo Peralta

Escrevo esse e-mail como forma de expressar minha enorme tristeza, insatisfação e indignação em relação à ASSOCIART por ter desclassificado os espetáculos que inscrevi este ano na Mostra de Teatro Estudantil. Recebi um telefone da COOPEN, escola que trabalho há anos, me informando que havia “voltado” a inscrição da escola na Mostra Estudantil porque não havia sido postado na data, que portando a inscrição não fora validada não podendo a escola fazer parte da mostra.

A inscrição não foi enviada via correio, mas estava lá no endereço postal da Associação na data exigida porque eu levei pessoalmente. Levei um envelope onde dentro estavam outros dois: uma inscrição da escola COOPEN e outra da E.M. Michel Pedro Sawaya.

A COOPEN é uma escola que tem grande parte na história da Mostra. Na primeira edição, em 2007 foi a única escola com dois espetáculos participantes; um meu e outro da Profa. Clara Roncatti, ficando em terceiro lugar na categoria teatro para crianças com “Clarão nas estrelas” e recebendo vários prêmios e indicações nas duas categorias. Em 2008 foi campeão na categoria teatro para adultos com “Sonhos de uma noite de verão” além dos prêmios de melhor direção, ator, atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, atriz revelação, ator revelação, figurinos, maquiagem e adaptação de texto; além de ser indicado em todas as outras categorias. Em 2009 foi campeão na categoria teatro para crianças com “Romão e Julinha” e recebeu várias outras premiações e indicações. Em 2010 participou com “Aurora da minha vida” na categoria teatro para adultos e recebeu prêmio de sonoplastia e várias indicações. É a escola com mais história, tradição e participação na mostra, além de ser também sempre uma das que leva maior público em seus espetáculos.

Eu particularmente também tenho minha história dentro da mostra. Junto com os arte educadores Clara Roncatti e Fagner Rodrigues, tenho participação em todas as mostras, e a professor Iracy dos Anjos de Bady Bassit vem logo após com três participações. Mas o diferencial está no fato de eu ter levado o maior numero de escolas diferentes a participar da Mostra (E.E. Carlos Castilho e EMEF “Waldomiro Gallo” de Guapiaçu, COOPEN, EM Arlindo dos Santos, EM Oldemar Stobbe e EM João José Féris de São José do Rio Preto) e também o maior número de espetáculos: “Peter Pan”, “Às seis da manhã” e “Clarão nas estrelas” em 2007; Sonhos de uma noite de Verão em 2008; “Romão e Julinha” em 2009, “Aurora da minha vida”, “Pinóquio”, “Festa no Céu” e “Branca de Neve” em 2010; totalizando 09 espetáculos de 06 escolas diferentes, ale´m de várias colaborações em trabalhos dos colegas.

Por toda essa história achei que merecia maior respeito. Não recebi um telefonema, um e-mail, ou qualquer outro tipo de comunicado. Os envelopes foram devolvidos via sedex no endereço da escola. Se houve alguma falha minha, porque nada foi me dito? A Associação visa o que? Integrar os associados, comunidade e escolas ou distribuir prêmios em uma competição? Esperava outro tipo de atitude dessa associação a qual eu também faço parte desde o início e que também deveria me representar. Porque realizar um evento voltado ao público estudantil e levar tudo tão friamente? Sei que deve haver organização, mas isso não significa distância ou frieza. Não estamos falando do FIT, não falamos de teatro profissional nem de distribuição de prêmios ou dinheiro. Estamos falando de alunos, do uso do teatro como prática pedagógica. Este festival deveria analisar a importância que o teatro tem na formação e no desenvolvimento da criança, considerando-a como um ser que pensa, sente e faz. No aspecto pedagógico e no aspecto artístico auxiliando os alunos no seu crescimento cultural e na sua formação como indivíduo, senão qual a sua função?

De Clara Roncati

Perpétuo, meu amigo, amado e diretor. de uma boa parte de minha vida artística... lamento e concordo com várias coisas que disse, só NÃO concordo com a 'culpa' da ASSOCIART, uma vez que regulamentos devem ser seguidos, esta também é uma prática que devemos trabalhar com os alunos... Eu também queria ter deixado em mãos, mas recebi um email da ASSOCIART, avisando que deveria vir por correio, bem como o regulamento que estava bem claro, ainda assim liguei para eles pedindo pra entregar em mãos,,, mas a resposta foi 'seguiremos a data de postagem do correio', então ok, assim cumpri e assim passsei a meus alunos. Então, considero importante que sigam regras sem abrir precedentes, caso contrário, viraria 'bagunça ' protecionismo, não acha??? Beijão.

De Beta Cunha

Boa tarde a todos, utilizo desse e-mail recebido para encaminhar aos que receberam as informações abaixo, e para manifestar também minha indignação referente ao que está descrito. Me apresentando: sou Beta Cunha, atriz, diretora teatral há mais de 20 anos. Formação em psicologia, e atuação em arte educação. Fiz parte da fundação da Associart, e atuei como membro da diretoria executiva durante dois mandatos até o ano de 2009. Fiz parte de idealização e organização da Jornada estudantil junto aos demais diretores e coordenadores dessa instituição desde a primeira Edição, inclusive como membro da comissão de avaliação dos espetáculos. Informo ainda que na sua origem a Jornada estudantil foi criada, partindo da premissa de que o teatro é um poderoso instrumento de formação e informação pedagógica e com o intuito de estimular o fazer artístico e teatral dentro do universo estudantil,congregando assim alunos, professores e funcionários das unidades escolares.Relembro que no início tivemos que fazer muitas adequações e concessões para que o evento acontecesse, pois as vezes não havia número suficientes de inscritos para compor a grade de programação.Gostaria de aqui propor algumas reflexões afins de tentar entender ( ser for possível)a imagem da atitude Verticalizada que a associação tomou em relação as inscrições das Escolas Michel Pedro Sawaya, e Coopen, feitas pelo professor e artista Perpétuo Peralta.Pergunto: Qual a diferença entre um envelope de inscrição ser recebido na caixa de correio dentro do prazo com o carimbo do orgão, com um outro também deixado nesta caixa porém sem o devido carimbo financeiro do Sedex?Se os dois estavam dentro do prazo e conteúdo corretos, por que a não aceitação? Procuro pensar que esta atitude não tenha nada de pessoal com o proponente, pois infelizmente enquanto associada da instituição tenho tido muitas decepções e questionamentos quanto a representatividade de classe teatral na cidade.Por que o mesmo não foi informado? A função de qualquer entidade que se dispõe a realizar eventos de cunho pedagógico é sim fazê-lo de forma também pedagógica e orientativa. Enfins, espero que essa atitude seja devidamente explicada aos interessados ( me incluo em tal como associada e gente que faz teatro educacional também), e que o evento transcorra de forma positiva e produtiva dentro dos devidos conceitos artísticos culturais e educacionais.

NOTA DE ESCLARECIMENTO da Associart

O edital que rege e regulamenta a V Jornada Estudantil de Teatro é o mesmo desde 2007 data da realização da I Jornada, e tem por finalidade não incorrer em privilégios, sendo, portanto, claro e justo, nele estão previstas as normativas para a participação na Jornada onde consta o período de inscrição e a forma que a mesma deve se dar, como segue:

Das Inscrições

Artigo 4º - Poderão inscrever-se escolas de Ensino Fundamental e Médio, Regular e/ou Supletivo, Públicas ou Privadas, bem como os projetos de Jornada Ampliada de São José do Rio Preto e Região e cada escola poderá inscrever apenas um espetáculo.

Artigo 5º - As inscrições serão recebidas até o dia 21 de outubro de 2011, pelo correio tendo com destinatário:

ASSOCIART (V Jornada Estudantil de Teatro)

Rua Barão de Cotegipe, 232 - Vila Ercília

São José do Rio Preto – SP

15.013-070

As inscrições foram abertas no dia 24 de setembro de 2011 e deveriam ser feitas via correios (Carta simples, Sedex, Carta Registrada etc) justamente para evitar que inscrições posteriores fossem aceitas, uma vez que vale a data de postagem comprovada por carimbo dos correios.

No dia 24 de outubro foi encontrado uma embalagem em papel pardo SEM REMETENTE e sem carimbo de postagem dos Correios caída próximo a caixa de correio do endereço de correspondência da ASSOCIART, a referida embalagem não continha data de envio, foi apenas deixada no endereço de correspondência sem se quer ter sido comunicado a Associart. De inicio a decisão da Comissão Organizadora da Jornada foi por nem abrir o referido conteúdo, pois não havia cumprido os termos do edital, porém sem a possibilidade de devolver o material e notificar o responsável pelo mesmo, optamos pela abertura e detectamos então que eram inscrições da COOPEN e da Escola Municipal Michel Pedro Sawaya e devolvemos o mais breve possível o material com as devidas justificativas de Indeferimento.

Reforçamos ainda, que outros associados solicitaram a entrega de material pessoalmente o que foi terminantemente negado por nós, mesmo se tratando de pessoas de nosso conhecimento, as quais inclusive são citadas nos e-mails como participantes ativos da Jornada.

A decisão da ASSOCIART não está vinculada a nenhum preceito de ordem pessoal e sim amparada por um edital que visou, com sucesso, facilitar e oficializar as inscrições. Certamente aqueles que se enquadraram ao edital estão satisfeitos com a seriedade com que procuramos atuar no recebimento dos projetos e sem dúvida seria injusto ser condescendente com quem não se submeteu ao mesmo procedimento praticado por todos.

No campo das reflexões cremos, ao contrário do que foi dito, não termos tomado decisão vertical. Entendemos que a não participação é um fato lamentável, porém não estamos em posição de termos a culpa deste fato atribuídas a nós.

Temos total segurança de termos agido com respeito para com todos, inclusive com os projetos desclassificados, os quais foram devolvidos com uma justificativa respeitosa.

A Jornada Estudantil de Teatro tem o objetivo de estimular a formação e o fortalecimento de grupos cênicos no ambiente escolar como objeto pedagógico de desenvolvimento de valores, comportamentos e como incentivo a descoberta de talentos individuais e coletivos. Ela não se afastou de suas premissas e se caracteriza como um movimento cultural sadio, pedagógico e integrativo e assim continuará sendo, esperamos, por mais e mais Jornadas.

Atenciosamente,

ASSOCIART (Associação dos Artistas, Técnicos, Produtores e Gestores de Cultura de São José do Rio Preto/SP e Região)

Reflexão dia 31/10

Reflexão

Quem mais praticou a mansidão foi Jesus, que se autodenominou "manso e humilde de coração"; no entanto, ele foi vítima da pior violência que pôde existir; a crucificação. A pessoa calma é mais forte que a violenta, pois esta, ao agir com violência, demonstra fragilidade e medo, enquanto a outra tem em si a força do amor. Hoje, convido você a meditar sobre essa realidade.

Meditação

Os mansos possuirão a terra.

Confirmação

"Antes de tudo, peço que se façam súplicas, orações, intercessões.

domingo, 30 de outubro de 2011

Educar para Crescer

Ontem, dia 29 de Outubro, foi o “Dia Nacional do livro”, essa mídia que não dá pau, nem precisa colocar na tomada para carregar a bateria e faz como que você navegue por mundos imaginários, onde te faz conhecer, descobrir e aprender algo novo.

O Dia do Livro é dia 29 próximo para marcar a data em que no ano de 1810, a Real Biblioteca Portuguesa foi trazida para o Brasil. Muitas instituições aproveitam para lançar campanhas de leitura. Eu participei de algumas como a Que Livro Fez a Sua Cabeça, da Educar para Crescer, da Abril. Minha resposta foi “Os Encantos da Natureza, de Sidnei Pereira Benevides, que acabei conhecendo e me tornei fã. Este livro é cheio de poemas que relembram minha infância na chácara da minha tia e casa da minha avó. São vários versos com palavras dos sertões, campo e meios rurais. Nos mostra com leveza, a importância dessa cultura

Fica ainda outra sugestão para você iniciar ou retomar o hábito da leitura gastando pouco: o site “Estante Virtual“, um sebo online que reúne lojas e livreiros, você pode comprar e vender um livro e manter sempre renovado seu livro de cabeceira.

Além disso, finalizei hoje a leitura do Livro “De A a Z Pólvora Pura – Condenado a Falar”, de Jorge Kajuru.

Livro imprescindível para os jornalistas ou quem quer ser tornar jornalista de sucesso. Eu sempre fui fã deste apresentador e após essa leitura, pude perceber o home m de caráter que ele foi. Passou por muitos bocados para conhecer a fama, e nela foi do céu ao inferno em pouco tempo, porém com honra.

Eu recomendo a leitura dos dois livros.

FARAÓ MENES (3.100 a.C) -

Estou começando hoje, uma nova categoria no meu blog: Fez a Diferença. Nela falarei de personalidades do mundo inteiro (a.C e d.C) de Cristo; homens e mulheres, que marcaram época e foram considerados “deuses”, sendo importante para a nação.

Essa categoria será atualizada todos os domingos. Prepare-se para viajar nessas histórias e conhecer essas pessoas.


FARAÓ MENES (3.100 a.C) – Foi o responsável pela unificação do Egito Antigo. A ele é atribuída a criação do primeiro grande império do mundo.

Não é nenhum exagero afirmar que ele foi o primeiro homem a começar a escrever a história da humanidade. Para que isso acontecesse, no entanto, era necessário que houvesse um palco muito especial. E o cenário em que Menes viveu foi a região fértil do Baixo Nilo, onde hoje se localiza o Egito.

Bem anteriormente na época de Menes, que viveu 31 séculos antes de Cristo, os homens costumavam a se reunir em pequenos bandos. Depois, os mesmos se passaram a se juntar, formando tribos. Mais tarde começaram a organizar cidades-estados, unidades que se autogovernavam. Mas, quando uma cidade-estado se torna mais poderosa, lentamente ela se expandia e acabava incorporando os vilarejos ao seu redor.

Em 3300 a.C., as cidades espalhadas ao longo do Rio Nilo tinham se constituído em dois reinos: o do Alto Egito (ou Coroa Branca) e do Baixo Egito (Coroa Vermelha). Em 3100 a.C., Menes, que possuía a coroa vermelha do Baixo Egito, unificou os dois reinos, criando o primeiro império do mundo.

Até então isso não era comum. Já que, por milhares de anos, as sociedades organizadas haviam se expandido por meio da união de entidades menores. Quando Menes criou o Egito unido, seu novo império era diferente de tudo que havia existido antes. Rapidamente, o País, se tornara mais do que a mera soma de suas partes, mais do que uma coroa branca e outra vermelha na cabeça de um mesmo homem. Essas duas partes se converteram numa unidade cosmopolita, o primeiro império do mundo de fato, uma entidade política que permitiria – pela primeira vez na história – o desenvolvimento de um sistema sócio-econômico de bases firmes e amplas.

Isso provavelmente poderia acontecer em qualquer outro lugar do planeta, mas ocorreu pela primeira vez no Egito. Resultado: lideraram o mundo por vários séculos seguintes. Nunca saberemos se o faraó Menes previu o que aconteceria, mas o fato do seu império persistir por tanto tempo só confirma sua genialidade como líder político. Menes governou o Egito a partir de uma antiga cidade chamada Thinis, no sul do País. Depois, ele fundou uma nova capital, a cidade de Mênfis, que ficava perto da fronteira que separava os antigos reinos. Acredita-se também que foi sob seu reinado que o primeiro Alberto hierográfico tenha sido adotado.

Sob o comando de Menes e de seus sucessores, que ficaram no poder por cerca de 2.500 anos, o Egito alcançou um desenvolvimento cultural superior a qualquer outra civilização anterior. As cidades não precisavam mais ser auto-suficientes e haviam se tornado interdependentes. No centro dessa sociedade, havia os faraós, que alcançaram muita riqueza e poder, tanto político como religioso. Isso porque o faraó era considerado mais do que um rei: ele era adorado com um deus. Nessa época, foram erguidas cidades suntuosas e empreendidos projetos sofisticados de engenharia.

Como tempo, o fabuloso império dos faraós acabou dominando e sucumbiu. Mas o que os egípcios deixaram como herança, que se estende da ciência e arquitetura, ainda é lembrado e respeitado como um dos maiores marcos da civilização humana.