sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Força Washington Arruda! Estou contigo!



Foram muitos boatos sobre a chegada do goleiro Fábio Costa, ao CAP – Clube Atlético Penapolense, que acaba de subir para a 1ª Divisão do Campeonato Paulista. Confesso que essas notícias me deixavam triste. Calma, vou explicar os motivos.

O Fábio Costa é um bom goleiro e tem uma experiência incrível. Fez um excelente trabalho no Santos, até mesmo no “meu” Corinthians. Porém, está parado há dois anos, desde que deixou o Atlético Mineiro. Sua última partida foi em 23 de setembro, de 2010.

Segundo Bruno Paiva, empresário de Costa, o goleiro não aceitou a proposta do CAP, pois quer jogar uma temporada inteira, e o contrato oferecido pela equipe do interior é até o final do Paulista. Atualmente, o recebe estimados R$ 150 mil mensais do Santos para não jogar. O clube, inclusive, informou que ajudaria pagar o salário do atleta.

Você pode estar se perguntando onde eu quero chegar com esse texto. É o seguinte, o Penapolense teve dois acessos seguidos e o goleiro da equipe é o Washington Arruda, que trabalhou muito para conseguir ajudar a equipe. Agora, os diretores mostram interesse em outro goleiro. Ai fica a pergunta: cadê o respeito pelo ser humano? Pelo profissional que deu o sangue para conseguir o acesso?

Arruda teve dois acessos, mostrou que tem potencial para seguir como o camisa 1, do CAP. Conheço o Arruda desde os meus dez anos. Sempre sonhou em ser jogador. Batalhou para isso, viveu uma boa parte de sua vida no CT do Mirassol, onde foi revelado. Deixou sua família ainda jovem, para jogar pelo Pão de Açúcar, hoje, Audax.

E agora que o CAP está na 1ª Divisão, os diretores mostram interesse em outro jogador? Isso é totalmente falta de respeito com o ser humano. Com o cara que lutou para ajudar a equipe. Cadê a valorização? Eu, na minha humilde opinião, recomendaria Arruda a trocar de time assim que aparecer uma boa proposta, pois os caras (diretores) não o querem na equipe.

Eu estou contigo Arruda e vou até o final. Sucesso meu amigo!

domingo, 21 de outubro de 2012

Mensagem da semana


"Uma vez um cara famoso disse o seguinte: “viajar é melhor do que chegar”. Engraçado eu fiquei boiando. Mas é porque eu costumava pensar que só existe um caminho a seguir pra onde quer que você queira chegar na vida. Mas se você escolher aquele caminho específico, não significa que você necessariamente tem que abandonar os outros. Eu percebi que na verdade o que acontece ao longo do caminho é o que importa. Os tropeços, as quedas e as amizades. É a jornada que importa, não o ponto de chegada. Eu acho que você só precisa, sei lá, acreditar que o futuro vai dar certo como deve ser."

"É a jornada que importa, não o ponto de chegada"

 Moose / Steep Up-3

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O Imã do jornalismo



Li esse texto no blog da Rita Magalhães (Diário da Região). Como ela diz,  é um desafio para nós escribas e serventes da notícia 


Carlos Alberto Di Franco 
Em o Estado de São Paulo 



Gay Talese, um dos fundadores do New Journalism (Novo Jornalismo) - uma maneira de descrever a realidade com o cuidado, o talento e a beleza literária de quem escreve um romance -, é um crítico do jornalismo sem alma e sem graça. Seu desapontamento com a qualidade de certa mídia pode parecer radical e ultrapassada. Mas não é. Na verdade, Talese é um enamorado do jornalismo de qualidade. E a boa informação, independentemente da plataforma de veiculação, reclama competência, rigor e paixão. 

Segundo Talese, a crise do jornalismo está intimamente relacionada com o declínio da reportagem clássica. "Acho que o jornalismo, e não o Times, está sendo ameaçado pela internet", pondera. "E o principal motivo é que a internet faz o trabalho de um jornalista parecer fácil. Quando você liga o laptop na sua cozinha, ou em qualquer lugar, tem a sensação de que está conectado com o mundo. Em Pequim, Barcelona ou Nova York... Todos estão olhando para uma tela de alguns centímetros. Pensam que são jornalistas, mas estão ali sentados, e não na rua. O mundo deles está dentro de uma sala, a cabeça está numa pequena tela, e esse é o seu universo. Quando querem saber algo, perguntam ao Google. Estão comprometidos apenas com as perguntas que fazem. Não se chocam acidentalmente com nada que estimule a pensar ou a imaginar. Às vezes, em nossa profissão, você não precisa fazer perguntas. Basta ir às ruas e olhar as pessoas. É aí que você descobre a vida como ela realmente é vivida." 

A crítica de Gay Talese é um diagnóstico certeiro da crise do jornalismo. Os jornais perdem leitores em todo o mundo. Multiplicam-se as tentativas de interpretação do fenômeno. Seminários, encontros e relatórios, no exterior e aqui, procuram, incessantemente, bodes expiatórios. Televisão e internet são, de longe, os principais vilões apontados. Será? 

É evidente que a juventude de hoje lê muito menos. No entanto, como explicar o estrondoso sucesso editorial do épico O Senhor dos Anéis e das aventuras de Harry Potter? Os jovens não consomem jornais, mas não se privam da leitura de obras alentadas. O recado é muito claro: a juventude não se entusiasma com o produto que estamos oferecendo. O problema, portanto, está em nós, na nossa incapacidade de dialogar com o jovem real. 

Mas não é somente a juventude que foge dos jornais. A chamada elite - as classes A e B - também tem aumentado a fileira dos desencantados. Será inviável conquistar toda essa gente para o mágico mundo do jornalismo? Creio que não. O que falta, estou certo, é ousadia e qualidade. 

Os jornais, equivocadamente, pensam que são meios de comunicação de massa. E não são. Daí derivam erros fatais: a inútil imitação da televisão, a incapacidade de dialogar com a geração dos blogs e dos videogames e o alinhamento acrítico com os modismos politicamente corretos. Esqueceram-se de que os diários de sucesso são aqueles que sabem que o seu público, independentemente da faixa etária, é constituído por uma elite numerosa, mas cada vez mais órfã de produtos de qualidade. 

Num momento de ênfase no didatismo e na prestação de serviços - estratégias úteis e necessárias -, defendo a urgente necessidade de complicar as pautas. O leitor que precisamos conquistar não quer o que pode conseguir na TV ou na internet. Ele quer qualidade informativa: o texto elegante, a matéria aprofundada, a análise que o ajude, efetivamente, a tomar decisões. Quer também mais rigor e menos alinhamento com unanimidades ideológicas. 

A fórmula de Talese demanda forte qualificação profissional. "A minha concepção de jornalismo sempre foi a mesma. É descobrir as histórias que valem a pena ser contadas. O que é fora dos padrões e, portanto, desconhecido. E apresentar essa história de uma forma que nenhum blogueiro faz. A notícia tem de ser escrita como ficção, algo para ser lido com prazer. Jornalistas têm de escrever tão bem quanto romancistas." Eis um magnífico roteiro e um formidável desafio para a conquista de novos leitores: garra, elegância, rigor, relevância. 

O nosso problema, ao menos no Brasil, não é de falta de mercado, mas de capacidade de conquistar uma multidão de novos leitores. Ninguém resiste à matéria inteligente e criativa. Em minhas experiências de consultoria, aqui e lá fora, tenho visto uma florada de novos leitores em terreno aparentemente árido e pedregoso. 

O problema não está na concorrência dos outros meios, embora ela exista e não deva ser subestimada, mas na nossa incapacidade de surpreender e emocionar o leitor. Os jornais, prisioneiros das regras ditadas pelo marketing, estão parecidos, previsíveis e, consequentemente, chatos. 

A revalorização da reportagem e o revigoramento do jornalismo analítico devem estar entre as prioridades estratégicas. É preciso encantar o leitor com matérias que rompam com a monotonia do jornalismo declaratório. Menos Brasil oficial e mais vida. Menos aspas e mais apuração. Menos frivolidade e mais consistência. 

Além disso, os leitores estão cansados do baixo-astral da imprensa brasileira. A ótica jornalística é e deve ser fiscalizadora. Mas é preciso reservar espaço para a boa notícia. Ela também existe. E vende jornal. O leitor que aplaude a denúncia verdadeira é o mesmo que se irrita com o catastrofismo que domina muitas de nossas pautas. 

Perdemos a capacidade de sonhar e a coragem de investir em pautas criativas. É hora de proceder às oportunas retificações de rumo. Há espaço, e muito, para o jornalismo de qualidade. Basta cuidar do conteúdo. E redescobrir uma verdade constantemente negligenciada: o bom jornalismo é sempre um trabalho de garimpagem. 

* DOUTOR EM COMUNICAÇÃO PELA UNIVERSIDADE DA NAVARRA. É DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO DO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIAS SOCIAIS (IICS) 
E-MAIL: DIFRANCO@IICS.ORG.BR 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Reflexão do Dia


Reflexão

Agradeça a Deus a oportunidade de levantar-se após uma noite  de descanso. Seja grato por mais um dia de vida, pelo ar puro que entra pela janela, pelo sol ou pela chuva.  Lembre-se de que o bom humor é contagiante, por isso espalhe-o! Não viva de emoções vazias. Cultive sua vida espiritual. Seja transparente.  Deixe que os outros saibam que são estimados e necessários em sua vida.  Repense seus valores e dê a si mesmo a chance de crescer e ser feliz.  Tudo o que fizer neste dia, faça-o da melhor maneira, com muito amor.
 

Meditação
Pense, trabalhe e espere pelo melhor!
 

Confirmação
"Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. Quem não ama não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor" (1Jo 4,7-8).