segunda-feira, 29 de abril de 2013

Minha 1ª coluna de humor na Revista Enjoy



Galera, a partir de agora eu tenho uma coluna de Humor na Revista Enjoy, de São José do Rio Preto (SP) e região. Por conta disso, vou reproduzir os textos aqui. Esses são os primeiros, espero que goste:

Apresentação: “Tô” chegando agora nessa cohab, ou melhor, vibe... ou qualquer outra palavra que represente algo que faz a cabeça da rapaziada, como essa revista anda fazendo. Para quem não me conhece, sou o mesmo mocinho que fica falando besteiras no programa Distúrbio 98, da Líder FM. É com muito orgulho e satisfação que agora faço parte da família Enjoy. Esse espaço será reservado para que vocês deem risadas ou não; pensem ou até mesmo me xinguem, “haha”! Mentira, eu não aceito críticas, rs!

Páscoa: Quem teve uma boa Páscoa foi os palmeirenses que vieram de São Paulo, ou a galera da região que foi até Mirassol para ver o chocolate que o time da cidade deu. E a grande pergunta é: Os “seis” voltaram bem para casa? Gente, a situação do Palmeiras está tão complicada que a galera está assumindo ser homossexual, mas não assume ser palmeirense.

Homossexualidade: Virou onda assumir que é gay. A Daniela Mercury assumiu e virou bagunça. Então, já que está na moda, eu também vou assumir só para criar polêmica na primeira coluna. “Eu sou gay”... E o meu namorado é um dos donos da Enjoy. Mas vou deixar vocês ficarem na dúvida. Afinal, ninguém sobe na vida do nada não é? E quando alguém disser: “Franklin, vai tomar naquele lugar”. Eu vou dizer: “Amém, obrigado...”

Feliciano: E a polêmica em cima do Marcos Feliciano, deputado que foi eleito Presidente da Comissão de Direitos Humanos está grande. Agora vai a primeira pergunta: que direitos nós temos? O direito de ficarmos calados enquanto muitos políticos zoam com a nossa cara?! O Marcos Feliciano e todos os políticos corruptos desse País não nos representam. Estou apoiado? Mas, “oh”, vamos parar de zoar o Feliciano porque eu fiquei sabendo que o namorado dele não está gostando.

Tomate: Só de falar nesse assunto eu já me sinto rico... eu só me sinto tá! De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o tomate registrou uma inflação em Rio Preto de 25,98%, e o quilo já chega a R$ 9. Nesse mesmo levantamento, fala que o pão, a carne e a cebola colaboraram com a inflação de 0,625% na cidade. É querido leitor, churrasco por esses dias nem pensar! Mas para você ver como o brasileiro é chato. Ninguém gosta de comer salada, mas foi só o preço do tomate subir, que começaram a comer para reclamar. Obs: se você ver alguém rindo sozinho, ele é tomateiro.

Receita: Para essa coluna não ficar chata na estreia, vou escrever uma receita de Miojo. Primeiro, escolha o sabor. Depois abra o pacote, pegue o macarrão e quebre em algumas partes. Após isso, coloque os pedaços em uma panela com água fervente. Espere três minutos e tire um pouco da água para não virar uma sopa. Abra o sachê com o tempero e jogue no macarrão, a gosto. Para dar mais uma pintada no gosto, experiente jogar manteiga, é sério, vai por “mim”, é bom! Pronto, sirva-se e pode comentar comigo, se gostou, pelo meu e-mail. Obs: o prato só dá para uma pessoa. Essa nota é referente ao Enem, e acredito que o método utilizado pelo MEC para a correção da redação do Enem (da receita do miojo e hino do Palmeiras), é o mesmo que usamos para assinarmos os termos de uso.

Coréia do Norte: E o bicho ta pegando para o lado dos asiáticos. O ditador polêmico Kim Jong-un pediu que as tropas norte-coreanas se mexessem e deixassem os mísseis prontos para o ataque. Porque será que esse País está todo eriçado para fazer uma guerra? Esse Kim Jong-um não tem tamanho de gente, parece uma criança e deve ser por isso que quer brincar de War (jogo de tabuleiro) com o mundo. Leitor, o grupo Só Pra Contrariar e o trio KLB estão voltando cantar e a imprensa preocupada com a Coréia do Norte. Para “né”!


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Segunda Guerra Mundial no Facebook



Já imaginou como seria se existisse Facebook durante a segunda guerra mundial? Com um tom bem humorado o Historia Blog nos mostrou como seria registrado tal fato. Vale a pena ler, está engraçado!

guerra1 E se a história da segunda guerra mundial fosse registrada no facebook?
guerra2 E se a história da segunda guerra mundial fosse registrada no facebook?

segunda-feira, 22 de abril de 2013

"E aí, bora para noitada???


Achei esse texto nos compartilhamentos diários do Facebook. Acredito que o rapaz conseguiu traduzir algumas observações minhas em baladas. Leia e faça o seu comentário sobre...
"E aí, bora para noitada ???


Primeiramente, você chega na balada e observa que metade das mulheres estão com um vestido de elástico, já a outra metade está com uma regata branca ou top e por cima uma blusa fina, junto com uma saia alta ou short customizado.
Usando o insistente perfume 212, Angel e Light Blue. Mas até aí tudo bem pois o uniforme faz parte. Não muito distante disso você vê alguns homens com uma camisa polo com “número 43” nas costas e um cavalo gigante no peito, perfume one million e a barriga saliente, com as mulheres mais bonitas da festa. Alguns gastando dinheiro que não tem, outros gastando por gastar e outros como eu agora, pensando em como funciona tudo isso… Nesse instante por algum motivo você se sente diferente daquelas pessoas. Culturalmente instruídos a sempre segurar um copo na mão seguimos o nosso caminho em busca de algo que no fundo não sabemos se realmente faz sentido.
Alguns caras querendo se divertir e outros numa disputa inútil para ver quem é o mais frouxo. Frouxo simplesmente por não conseguir pegar uma mulher só com o papo, por não saber jogar esse jogo de homem pra homem, mas novamente até aí tudo bem..pois cada um usa e atira com as armas que tem.
Em meio a tudo isso, me pergunto: onde está a conquista?
Cadê o charme?
O ato de arrancar um sorriso sincero, de você?
Ficar com a mulher por ter falado a coisa certa na hora certa, sem sensacionalismo.
Só acho que as coisas estão perdendo um pouco da graça. Então depois de consecutivas experiências dessas, você acaba vendo que o mundo de balada é muito limitado e o mais importante, que o que você tanto procura, não está e nem estará ali.

De forma alguma estou dizendo que não gosto de balada, ou que balada é algo de pessoas “vazias”, mas infelizmente na maioria das vezes é isso que eu vejo, mulheres que só querem levantar seu ego e homens que acham que baixar um litro de bebida lhe faz ser o macho "top" da festa.
Cada vez mais as pessoas têm a necessidade de mostrar ser uma coisa que não são, e principalmente terem seu ego exaltado.
Agora só falta elas perceberem que isso não leva a lugar nenhum.

Chegamos num ponto chave da sociedade, onde máscaras valem mais do que expressões, garrafas de bebida em cima da mesa valem mais do que apertos de mão e companhias falsas valem mais do que uma conversa sincera com a menina menos atraente da festa.

Por fim entenda que você pode ser uma pessoa super charmosa, educada, inteligente ou qualquer outro adjetivo, mas se a outra pessoa não for equivalente, ela não irá perceber o quão valiosa você é.

Ficarei em casa hoje rs"


Autor: Desconhecido


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Redescobrindo o Brasil, com Guilherme Baffi



Anteontem participei no Riopreto Shopping Center, do coquetel da exposição “Redescobrindo o Brasil”, do meu amigo Guilherme Baffi. A mostra contra com 20 fotos, que retratam as belezas naturais e culturais do Estado de Pernambuco. O público pode conferir a exposição de 16 a 28 de abril, na Praça 2 de Eventos.

A diversidade cultural da região nordeste do Brasil é um dos destaques da exposição. “O Estado de Pernambuco possui um lado cultural muito forte, o passado e o presente se encontram nas ruas de Olinda, uma das cidades históricas, e na capital Recife”, explica Guilherme Baffi.

As fotos da exposição são recentes, foram produzidas em fevereiro deste ano. Esta é a segunda edição da série “Redescobrindo o Brasil”. No ano de 2012, foram expostas fotos do Rio Grande do Norte. Baffi conta que a idéia é percorrer todos os Estados brasileiros.

“É um sonho que estou realizando. Quero viajar pelo Brasil, descobrindo novos olhares, valorizando os aspectos culturais e naturais do país”, comenta.

Eu conferi e sem modéstia admiro o trabalho do Baffinho, um grande amigo e profissional.


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Tá rolando o Comida Di Buteco e vale a pena!



Na última terça-feira, dia 9 de abril, participei da caravana da imprensa para conhecer alguns participantes do concurso Comida Di Buteco, e seus pratos. Estive com pessoas maravilhosas e divertidíssimas. A comida nem se fala, os três botecos que conhecemos têm pratos maravilhosos. Por isso, recomendo a todos os leitores do blog.

O concurso vai até o dia 5 de maio, e são 19 bares da cidade que estão apresentando receitas diferenciadas, porém feitas com linguiça ou mandioca, ou unindo as duas iguarias. O tema desse ano é inspirado nas redes sociais e quem estiver no bar não pode ficar mexendo nos celulares – ótima iniciativa, já que vivemos um mundo chato, onde as pessoas não se falam direito.

De acordo com Eduardo Maya, gastrônomo e sócio-proprietário do evento, os botecos se tornam ponto de encontros reais e promovem o desenvolvimento social. "O intuito é que as pessoas deixem os celulares/computadores de lado ao encontrar os amigos ou fazer novas amizades em uma reunião de verdade", afirma As receitas variam de preço. É possível encontrar receitas de R$ 12 a R$ 29.

Essa é a 4ª edição em Rio Preto, mas o evento começou há 13 anos e acontece simultaneamente em 17 cidades do País como Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Belém, Manaus, Ribeirão Preto, entre outras.


Veja os bares participantes em Rio Preto:

7 Copas
Rua Pedro Amaral, 1141 - Pq. Industrial 

Aquiles Sashimi
Rua Portugal, 856 - Jardim Novo Mundo 

Bar do Ceará (Foto)
Rua Amilde Tedeschi, 531 - Dom Lafayete Libanio 

Bar do Magrão
Rua Antonio Fuscaldo, 80 - Jd Fuscaldo 

Bar Rio
Av. Vinte e Cinco de Janeiro, 404 - Anchieta 

Beira Campo (Bar da Tereza)
Av. Sebastião A. Sobrinho, 176 - Jd. São Paulo 

Boteco da Fabi
Rua Waldemar Sanches, 567 - Cidade Nova 

Buteko São Jorge
Rua Santo André, 173 - Jardim Europa 

Buteko Tio Carrasco
Av. Brasilusa, 732 A - Pq. Estoril 

Butréco Butiquim
Rua Pedro Amaral, 1822 - Pq. Industrial 

Confraria do Espeto
Rua Marechal Deodoro, 3829 - Vila Santa Cruz 

Empório Golden
Rua Ipiranga, 2814 - Santos Dumont

King's Bar
Rua José Caetano de Freitas, 199 - Jd. Urano 

Porpeta Butiquim
Rua Felipe Abrão Maluf, 357 - Jardim Ouro Verde 

Rancho do Espeto
Av. das Vivendas, 791 - Jd. Santa Catarina 

Santa Fé Butiquim
Rua Capitão José Maria 1305 - Jardim Urano 

Stri Bar
Rua Espanha, 602 - Sinibaldi 

Taberna Canova
Rua Conselheiro Saraiva, 809 - Vila Elvira 

Vila Aurora Bar
Rua Aristides Serpa, 05 - Santa Cruz

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O Furo (de reportagem)


Bons tempos aqueles em que a maior glória de qualquer jornalista era dar furo na concorrência. Esse, aliás, não era prazer único daqueles que atuavam nos grandes jornais e nas emissoras de rádio e televisão de ponta da capital, mas também de quem trabalhava em veículos de todos os tamanhos nos mais distantes rincões da Pátria. Muitos foram os que se fizeram jornalistas aprendendo a importância da boa notícia, aquela bem apurada, bem escrita e por isso bem dada. Coisa que nos tempos modernos, o da volúpia de quem abusa das redes sociais e da total ausência de responsabilidade com a informação, parece já não ter a mínima importância.

Internet era assunto de visionários, coisa futurista que hibernava nos laboratórios de pesquisa e nas cabeças dos gênios que se dedicavam a uma nova ciência, a informática. As oficinas gráficas mais modernas já haviam substituído os tipos móveis de Gutenberg pela composição a quente, mas nas redações o máximo que se via dessa modernidade era a chegada das novíssimas Olivetti Línea 98, que vieram substituir as mais velhas, como a Lexicon 80, minha companheira de tantos anos. Eu adorava essa pequena notável, pesada, com estrutura de metal – a que, de longe, melhor aguentou o batente pesado das redações. Salete, minha mulher, a chamava de “a outra”, alegando que eu passava mais tempo com a velha máquina do que com a própria esposa.

Aqueles não eram tempos fáceis. Em 1978 vivíamos sob o tacão de uma ditadura que fazia jus ao nome, principalmente devido ao controle da informação e à repressão imposta aos informadores que ousavam escrever ou falar com independência. Entretanto, o regime militar já sinalizava no horizonte com a possibilidade de dar início à distensão, o que nós, jornalistas, víamos como uma luz surgindo no fim do túnel.

Nessa época eu tocava o Jornal da Cidade, de Jundiaí, depois de suceder a Waldemar Gonçalves na Chefia de Redação, e fazia frilasdomingueiros para a Edição de Esportes do falecido JT. Foi nesse tempo que comecei a cultivar um sonho: atravessar o corredor do 6º andar e ir trabalhar na redação do Estadão. O que acabaria fazendo em julho de 1979, convidado para cobrir férias na editoria de Interior, chefiada por Ademar Orichio, um dos melhores amigos que conquistei na minha passagem pelo jornal da família Mesquita.

Voltando ao JC, Sandro Vaia, um dos seus criadores, ao dar-lhe vida o transformara numa espécie de clone gráfico do Jornal da Tarde, onde trabalhava. O concorrente – o mesmo de ainda hoje – era o Jornal de Jundiaí, o JJ, e a disputa diária pelo mercado e pela notícia beirava as raias de uma guerra. Quem trabalhava num, odiava o outro. Dificilmente alguém trocava de camisa, foram raros os casos ao longo daqueles tempos.

Orgulha-me dizer que foi nas minhas mãos que o diário comandado por Pedro Geraldo Campos e Gustavo Maryssael de Campospassou por uma grande transformação. O projeto que comandei lhe deu as condições necessárias para levar aos seus leitores – os de banca e assinantes – um produto de qualidade bastante aceitável. Como, por exemplo, a implantação de um novo parque gráfico, que entre outras melhorias ganhou uma impressora offset. Com ela, o tempo de rodagem da edição – que nos dias de semana chegava a 20 mil exemplares e a até 30 mil aos domingos – foi reduzido de várias horas para no máximo 40 minutos. Isso nos permitia trabalhar com um fechamento em que o deadline podia avançar até alta madrugada.

As mudanças incluíram também a redação, cuja modernização, entretanto, devido ao momento político, não foi além de algumas novidades tecnológicas, pois os computadores eram ainda um sonho distante e pensar livre ainda não era um livre pensar. Entretanto, as matérias eram agora compostas não em linotipos e sim em máquinas eletrônicas IBM, com a incrível capacidade – pasmem!!! – de armazenar até seis mil caracteres na memória.

Outra novidade foi a instalação de um telex, que abastecia a redação com o noticiário nacional distribuído pela Agência JB e o internacional, pela Associated Press. Isso permitiu que aposentássemos o rádio-gravador, com o qual capturávamos o Grande Jornal Falado Tupi para podermos “chupar” e copidescar as notícias mais importantes de fora de Jundiaí. Com tamanha folga no deadline, podíamos nos dar ao luxo de fechar a edição altas horas, pois o ganho de tempo com a impressão garantia o compromisso de o jornal ser entregue aos assinantes sempre antes das 5 horas da manhã.

Numa dessas madrugadas estávamos à espera de uma matéria sobre jogo do Paulista de Jundiaí, o time de futebol profissional da cidade, que o saudoso Sidney Mazzonni fora cobrir no interior. A foto e um texto de não mais que 20 linhas tapariam o buraco aberto na página 8.

Enquanto o repórter não chegava, de vez em quando eu ia ao telex ver se pintara alguma notícia interessante. Mas nada que merecesse reabrir a edição. Na metade da madrugada desse dia, 28 de setembro de 1978, lá pelas 3 e tanto, a notinha de meia linha, carimbada de urgente, me chamou a atenção: “Morreu o papa João Paulo I. Mais informações em instantes”. Instintivamente, chamei José Luiz, o Marrom, secretário-gráfico e clicherista do jornal, e pedi que removesse do past-up a manchete sobre um acidente de trânsito e abrisse espaço para uma nova.

Nesse meio tempo Mazzoni chegou, escreveu a matéria de esportes, fechou a 8 e veio me ajudar na mudança da 1ª. Mas o deadlineestava no limite, não dava para esperar por muito mais informações e o máximo que fizemos foi uma manchete: “Morre Paulo 1º, papa por um mês”; e sob ela, um olho: “Oriundo de família humilde, o ex-cardeal de Veneza, Albino Luciani, empossado chefe da Igreja Católica, Apostólica, Romana em 26 de agosto passado, nasceu em Forno di Canali em 17 de outubro de 1912. Foi o primeiro papa nascido no século XX e também o primeiro a usar um nome composto”.

Naquele dia pude sentir o verdadeiro prazer proporcionado pelo bom jornalismo. Numa época em que o telex e o telefone eram apenas os mais evoluídos ancestrais de meios de comunicação instantâneos dos tempos atuais, como MSN, Twitter e Facebook, furamos o JJ e só isso já era apoteótico. Mas é bem provável também que a manchete do Jornal da Cidade tenha-se transformado num furo nacional. Desmintam-me se estiver errado...

Por Plínio Vicente da Silva /Portal dos Jornalistas