‘’ Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão’’...

Era final da década de 80 (oitenta) um adolescente caminhava pela calçada de uma pequena cidade, quando encontrou no chão uma folha de papel escrita, abaixou-se, pegou o papel e leu, lá continha as seguintes palavras:

‘’CONSELHOS’’:

Fale sempre a verdade, nunca seja escravo de suas próprias mentiras.

Escreva frases fortes sobre otimismo, pense positivo.

Lute, saiba que nada é fácil, orgulhe-se de ser um verdadeiro guerreiro.

Invente motivos para sorrir... o sorriso abre portas.

Confie primeiro em você, só assim serás confiável.

Insista, nunca desista de seus sonhos, tenha perseverança.

Doe, não só matéria, doe atenção, palavras, conselhos, carinho...

Ame, a si próprio, a sua família, seus amigos, a natureza, ame, ame, ame...

Duvide das encruzilhadas da vida, filtre as palavras ouvidas, converse com Deus.

Entenda cada pessoa ao seu redor, é de’’ pequenos mundos’’ que se forma o mundo!

... O adolescente dobrou o papel, colocou no bolso, e seguiu a pensar, para onde aquelas palavras poderiam levá-lo? Se cumprisse cada um daqueles conselhos o que ele poderia alcançar?
Só depois de muitos anos, com a sabedoria de um adulto é que ele reconheceu o valor daquela mensagem, pois na pressa da adolescência ‘’ ele não teve tempo’’ para fixar seus olhos no papel e com uma visão calma e ampla poderia ter lido a palavra que se forma quando junta-se as primeiras letras de cada um dos conselhos.
‘’Na eterna procura de ilusões, acabamos muitas vezes nos esquecendo de viver.’’