Domingo, 22 de abril, volto com a coluna “Mudaram o Mundo”,
que fala sobre as maiores pessoas que estiveram pela ‘bola redonda’. Hoje,
escrevo sobre Homero ( c. 850 a.C) –
poeta grego, provavelmente cego, que teria escrito Ilíada e Odisséia,
consideradas duas das maiores obras da antiguidade.
Pouco se sabe sobre
Homero. Acredita-se que era um poeta cego, que viveu na Grécia no século oito
antes de Cristo e escreveu duas das mais importantes epopeias da história da
civilização. Há relatos, que ele pode ter sido um menestrel ambulante ou um
contador de histórias na corte de uma das cidades-estados gregas. Há mesmo quem
acredite que ele seja um personagem imaginário, criado apenas para justificar
as obras que lhe são atribuídas.
Na mesma época em que se supõe que tenha vivido Homero,
apareceram na literatura grega dois poemas épicos: Ilíada e a Odisséia. Tendo
como pano de fundo a Guerra de Tróia, ele são tão impressionantes que
resistiram durante séculos como obras-primas literárias. A Ilíada conta a história de Aquiles e sua
desavença com seu comandante Agamêmnom, a respeito de Briseida, uma escrava
troiana. Aquiles se recusa a combater os troianos, mas quando seu amigo
Pátroclo é morto por Heitor, um general troiano, Aquiles decide entrar na
batalha para vingá-lo (quem assistiu ao filme “Tróia” vai se lembrar desse fato).
E a Odisséia narra os dez anos em que Ulisses teve que
enfrentar monstros e gigantes, na terra e no mar, antes de regressar a Ítaca.
Lá, ele é forçado a derrotar diversos homens que tentavam cortejar sua esposa
Penélope, que já havia se convencido de que seu marido havia morrido. No final,
Ulisses recupera seu trono em Ítaca e se une novamente a Penélope.
Outras obras foram atribuídas a Homero, mas seu verdadeiro
legado está nos inúmeros trabalhos que foram inspirados na Ilíada e na
Odisséia, nos personagens e na mitologia que ele criou.
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