O meu estilo de trabalhar e o meu blog foram citados no blog do Lucas Pelai - http://lucaspelai.blogspot.com.br/ - , estudante de Jornalismo, na Unilago, de Rio Preto.
Ele faz uma reflexão sobre o jornal Pasquim, que circulou durante 22 anos (1969 - 1991), e trazia notícias de uma forma engraçada e irônica. O jornal teve o seu grande ápice na Ditadura Militar. Veja a citação:
Características do “O Pasquim, leia e perceberá se temos
jornais como este:
Um tabloide com muito tempo de circulação, 22 anos (1969 –
1991), isso era O Pasquim. Criado pelo colunista Jaguar e os jornalistas
Tarso de Castro e Sérgio Cabral. De acordo com o dicionário, Pasquim significa
jornal difamador, folheto injurioso.
Realmente era um jornal bem diferente, cuja característica
dele continha humor, ironia, irreverência e critica. Para concretizar tais
informações, percebemos logo pelo símbolo do O Pasquim. Era um rato, com
nome de Sig (Sigmund Freud), criado por Jaguar.
Além disso, continha também cartuns, charges, piadas, textos
polêmicos e humorísticos. Uma das entrevistas mais polêmicas foi com a atriz
Leila Diniz, em 1969. Era uma mulher a frente do seu tempo que gostava de
quebrar convenções e limites, especialmente quanto ao sexo. O
Pasquim, nessa matéria falou sem nenhum respeito o que a atriz disse:
“Trepo de manhã, de tarde e de noite".
"Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já
aconteceu comigo".
Além disso, Leila falou tantos palavrões que foram
substituídos por asteriscos (*).
Em novembro de 1970, a redação toda do O
Pasquim foi presa depois que o jornal publicou uma sátira ao célebre
quadro de Dom Pedro I proclamando a Independência do Brasil às margens do
Ipiranga, de autoria de Pedro Américo. Os militares esperavam que com o
semanário fora de circulação, os leitores perderiam o interesse. Contudo,
durante todo o período em que a equipe esteve na cadeia (até fevereiro de 1971)
O Pasquim continuou circulando com edição de Millôr Fernandes
(que escapou da prisão), com ajudas de Chico Buarque, Antônio Callado, Rubem
Fonseca, Odete Lara, Gláuber Rocha dentre outros cariocas bem situados.
As prisões continuaram durante o tempo da circulação, locais
onde eram vendidos eram jogadas bombas. Isso mostra que o Pasquim
realmente incomodava os governantes, não é a toa que é um dos jornais
mais vendido da história com mais de 250 mil exemplares.
Trazendo para os dias de hoje, o que percebemos, há jornais
com as mesmas características do Pasquim? Há uma grande circulação como ele
teve? O que eu penso e percebo alguns jornais de hoje, arriscam a ser irônicos.
O Bom dia, Diário da Região ás vezes fazem algumas matérias
com o “ar” de ironia tirando sarro com alguma situação. Mas, não
podemos dizer que temos um “O Pasquim” nos dias de hoje.
Agora, se olharmos para outro veículo de comunicação, a
internet, percebemos que há uma grande semelhança com o tabloide. Um exemplo é
o blog do Franklin Catan, jornalista recém-formado, mas, com uma característica de
poucos. O blog do Catan contém entrevista com perguntas em forma de piada, que
deixa alguns entrevistados sem graça. Crônicas, áudio do programa dá
radio onde ele trabalha (programa que contém várias piadas criadas por ele),
matérias com assuntos bem descontraídos como quantas pessoas alguém beijou na
noite, o famoso Zé buracão (personagem criado para denunciar os buracos da
cidade). Matérias também, lançadas em jornais impresso.
Para finalizar, deixo aqui a seguinte palavra, ainda bem que
temos pessoas como Franklin para fazer matérias, entrevista com assuntos sérios
com uma pitada de humor, ironia. Pois, assim, relembramos um pouco
como era a época do O Pasquim.
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