Encostada em um canto o seu olhar
demonstrava medo, parecia estar em algum lugar que não era o seu lugar. Talvez realmente
não fosse o lugar dela, nem o meu. Mas foi naquele lugar que o sorriso mais
lindo apareceu.
Ele não foi um sorriso brilhante, foi apenas um sorriso
tranquilo ao receber uma cantada de um rapaz. Mesmo que discreto, ele era
lindo. Ah, como era lindo! Mas aquele lugar não era o lugar ideal para vê-lo
mais de perto. Pelo menos era o que eu pensava. Mas será que eu voltaria ver
aquele sorriso? Essa foi uma das primeiras perguntas que tocou minha pequena cachola.
Fé, essa foi a palavra que veio na resposta. Sim, eu tenho
fé de ver aquele sorriso novamente!
Passou um mês e aquele sorriso não apareceu. Caraca, já são
dois meses e nada de aparecer aquele sorriso novamente. Putz grilo, já são
três meses e nada ainda. Puta que pariu, já são quatro meses e nada
do sorriso.
Nãooooooooooooooo acredito, sim, é aquele sorriso mais
lindo. Putz, sorri sem dó ao ver aquele dentes brancos e lindos me iluminando. Ah, continuei sorrindo por um
bom tempo, pois aquele sorriso não parava de brilhar na minha frente.
O que eu faço agora? Ah, tenho que fazer alguma coisa para
que esse sorriso me note: oh, eu tô aqui, vaiiiii... sorri pra mim, por favor!
De alguma forma aquele sorriso, sorriu!
E como é bom confessar que eu adoro ver o seu sorriso.
Talvez o seu sorriso esteja sendo o motivo do meu sorriso.
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