quarta-feira, 13 de abril de 2011

Reflões do RJ

Hoje de manhã, quarta-feira, aconteceu a missa de sétimo dia em memória dos alunos mortos na Escola. Algumas pessoas que sofreram perdas dolorosas resolveram prestar solidariedade aos familiares das vítimas do massacre de Realengo, zona oeste do Rio. A mãe de Isabella Nardoni, Ana Carolina de Oliveira, o pai do menino João Roberto, Paulo Roberto Soares, e a mãe da menina Joanna, Cristiane Marcenal, foram dar apoio aos familiares e amigos das vítimas da tragédia. Seus filhos também foram mortos vítimas de violência.

Por um lado, isso é interessante e gentil da parte das pessoas que compareceram a missa, mas, isso cheira”, pessoas querendo se aparecer com a dor dos outros.

Sabemos que toda perda é irreparável, mas se formos pensar pelo lado psicológico do ser humano, não fazemos nada, se não tivermos um retorno pessoal. Não posso generalizar, mas creio que o fato de alguns estarem na missa, pode até ser, para aparecer, e não prestar sentimentos. Me Surpreende, algumas pessoas publicas não comparecerem. Garanto que se fosse em época de eleição teríamos alguém lá.

Agora sobre o assassino, realmente ele pode ser considerado um psicopata e terrorista, após o vídeo que eu assisti, do qual, aparece falando sobre irmãos e mortes, barbas, como se fosse islâmico.

Isso retrata, um pouco do livro que acabei de ler ontem, que fala sobre a Identidade Cultural na Pós-modernidade, de Stuart Hall. Entretanto, passamos por uma fase em que não sabemos quem somos, onde nascemos e para onde vamos.

Welligton, queria surpreender a todos e vivia em um Mundo, do qual, não pertencia, até mesmo, porque, creio que ele não teria contato com as pessoas ligadas ao islamismo, mas ele gostaria de ser um! Então, achou-se no direito de assinar as crianças.

Retrato de um país em crescimento tecnológico, não sabendo lidar com a tecnologia e emoções, pois a cada dia, o afeto familiar torna-se em extinção.

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