O artigo “O desafio do velho jornal é preservar seus valores” de Álvaro Caldas retrata o jornalismo que estamos vivendo atualmente com os avanços tecnológicos. Realmente será muito difícil preservar os moldes antigos, pois as informações acontecem simultaneamente e a pressão pela informação traz uma correria dentro da redação.
Isso também acontece porque os jornais reduziram o número de funcionários e um jornalista acumula várias funções: editor, fotógrafo, repórter e, é “obrigado” a trabalhar em várias editorias dentro do periódico. Essa correria afeta a busca pelas informações corretas e detalhadas. A tecnologia é instantânea e a todo momento são “jogadas” notícias paras os leitores, o que faz com que os impressos dêem informações “ultrapassadas”. Para que isso não ocorra é preciso ter um diferencial na apuração das pautas, e os jornalistas que não fizerem isso, provavelmente estarão desempregados, já que diminuirá o interesse dos leitores por essa informação “antiga”.
O jornalista terá a obrigação de fazer uma pauta detalhada com informações coerentes, sensatas e com um texto que seja entendido pela “grande massa”.
Os textos dos diários terão que concentrar uma reflexão ampla dos fatos, incorporando pesquisas minuciosas para que a interpretação tenha uma opinião crítica da notícia. Entretanto, os leitores procurarão se manter informados nos outros jornais para realmente entender o que está se passando. Mas os jornalistas não devem opinar no texto, e isso está acontecendo atualmente. O papel do Repórter é fazer com que a notícia seja imparcial e deixar que os leitores opinem e tirem suas próprias conclusões.
“O veiculo impresso é um documento, uma fonte de consulta, que se espera séria e confiável. Devia ser assim, mas nem sempre é”. Quando Álvaro coloca isso, ele expõe que os jornalistas, hoje, colocam tudo que vem na internet e nem sempre apuram realmente a informação.
Outro assunto que chama atenção, é que nos anos 80 não existia muitas mulheres numa redação. Hoje, isso é totalmente contrário, elas ganharam espaço e acumulam diversas áreas dentro do jornal: editam, escrevem, fotografam, assinam e administram cargos importantes, tendo um reconhecimento de todos.
Para finalizar, deixo aqui minha reflexão. Para que o impresso não acabe, “nós”, jornalistas, teremos que tomar cuidado e refletir sobre o texto e carreira. Para que não sejamos prejudicados no futuro.
Sendo assim, creio que o jornalismo impresso não acabará, mas serão poucos aqueles que terão interesse em ler um jornal, já que as notícias estarão chegando por celulares e outros meio de comunicação mais avançados.
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