Para a reflexão de um país.

O ataque ocorrido em escolas do Rio de Janeiro nesta última semana me faz pensar se as crianças estão seguras quando são deixadas na escola. A todo o momento existe violência dentro delas e nada é feito. As drogas correm soltas na beiras das escolas e até mesmo com policiais por perto. Esses dias, eu estava indo para a faculdade. Passou um menino do meu lado, deveria ter seus 15 anos, também como seu material nas mãos, fumando uma “maconhinha”, antes de chegar à escola, isso era exatamente, 19:00hrs. Será que ele teria reflexos suficientes para prestar atenção no professor e na aula? O mais interessante disso é que no outro quarteirão, fica uma base da Polícia Militar e nada é feito para conter as drogas nas escolas. Algumas coisas podem até ser feita, mas creio que não é com tanta relevância.


Está na hora dos governantes pensarem o que querem para o nosso país. E não só pensarem “neles”. Bom, voltando, vi que, quando se prestam serviços de educação nos quais a criança/adolescente é recebida pela escola, esta terá que garantir todos os mecanismos de proteção existentes, seja contra quedas, seja contra professores despreparados ou alunos que cometam bullying.


Sei que pode até ser um absurdo no que vou falar, mas daqui pra frente os diretores e o Ministério da Educação terão que fazer uma vistoria naqueles que entrarão na Escola. Jamais se poderia admitir a entrada de um ex-aluno nas dependências da escola, ainda portando arma, e cometendo uma atrocidade de tamanha proporção. E segundo alguns especialistas, a escola é responsável, e solidariamente o Estado, como um todo, pois quem estava prestando serviço público era este. Ademais, insere-se neste contexto a problemática das armas, pois há alguns anos tivemos o Estatuto das Armas que retirou do cidadão a posse de qualquer armamento.


Se eu não me engano, em 2005 ou 2006, foi feita a campanha de “Desarmamento”, lembro-se como se fosse hoje, pois foi o meu primeiro voto. Mas porque ainda existem armas nas ruas? Mais uma vez o Estado no sentido amplo da palavra é o responsável. As famílias deverão ser indenizadas pelo Município do Rio de Janeiro, responsável pela escola. Todavia, cabe lembrar que qualquer recompensa, será pouco em relação às vidas perdidas. O mínimo que a administração pública deve fazer neste momento é amparar os familiares e tomar atitudes para que novas barbáries como esta não aconteçam em nossa pacífica nação.


Fica aqui minha indignação pelo fato ocorrido. Sou contra a qualquer tipo de suicídio, mas também sou a favor daqueles que querem se matar, a vida é sua, então você faz o que achar melhor, mas sozinho, não leve vida inocentes.