sábado, 28 de abril de 2012
Todos buscam o seu espaço
terça-feira, 24 de abril de 2012
Minha filosofia de vida... Das Vantagens de Ser Bobo
O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando."
Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.
O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não veem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os veem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranquilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu.
Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?"
Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!
Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.
O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás, não se importam que saibam que eles sabem.
Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!
Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.
domingo, 22 de abril de 2012
Reflexão 22/04/2012
Homero ( c. 850 a.C) – Considerao o mais antigo poeta grego
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Minha indignação com o Rodeio de Mirassol (SP)
Nunca fiz isso, mas hoje, vou escrever sobre minha indignação com os organizadores do Rodeio de Mirassol (SP). Ontem, eu e mais três amigos fomos até o evento, pois nos informaram que estava tendo meia-entrada. Chegamos ao local e, realmente, tinha uma placa e fila para estudantes. Percebi que a fila não andava e fui questionar o motivo.
Nesse momento fui informado que o pessoal só estava aceitando a carteirinha da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) ou da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Ué, espera aí... Eu sou estudante, estou com a carteirinha da UNILAGO e cadê o meu direito de pagar meia-entrada? Nessa fila, tinha gente da UNIRP, UNIP, FAMERP, UNESP, Faceres, até mesmo estudantes da FAIMI, que pertence ao município, onde estava sendo realizado o evento não puderam entrar na festa. Agora eu te pergunto, onde estão os nossos direito, vocês acham justo jovens?
Fui conversar com o rapaz da portaria, ele que não quis se identificar informou que não podia fazer nada. Pedi a ele para chamar os organizadores e o rapaz, jovens cabelos grandes e com cara de estudante também, nada fez.
A única coisa que ele falava era: “Eu sei, vocês estão no direito, se fosse eu, faria a mesma coisa”.
EU NÃO QUERO SABER O QUE ELE FARIA SE ESTIVESSE NO NOSSO LUGAR, EU QUERIA FALAR COM ALGUM ORGANIZADOR OU RESPONSÁVEL.
Eu só queria informar os organizadores, que no mínimo umas 200 pessoas, ou melhor, jovens foram embora sem comprar o ingresso.
Denomina-se meia-entrada o direito atribuído pela legislação brasileira para que certas categorias de consumidores possam pagar apenas metade do valor estipulado ao público geral para o ingresso a espetáculos teatrais e musicais, exposições de arte, exibições cinematográficas, e demais manifestações culturais.
No Estado de São Paulo, para os alunos matriculados em estabelecimentos de ensino fundamental, médio e superior, é garantido o direito a pagar meia-entrada em cinemas, circos, espetáculos teatrais, esportivos, musicais e de lazer em geral. Esse direito está previsto pela Lei estadual nº 7.844, em 13/05/92.
A comprovação da condição de estudante pode ser feita pela apresentação da carteira da escola ou faculdade, conforme determinado na Medida Provisória nº 2208/01, sendo vedada a exclusividade na expedição de carteiras estudantis. Se não constar foto do documento, pode ser exigida a apresentação da Cédula de Identidade (RG). No caso de a carteira de estudante não apresentar data de validade, deve ser apresentado boleto bancário ou declaração de escolaridade emitida pela unidade de ensino.
Quem não possuir carteira de faculdade ou de escola pode apresentar o boleto bancário ou a declaração de escolaridade emitida pela instituição, além do documento de identificação oficial. Além disso, os estabelecimentos não podem, a partir de sua vigência, limitar a quantidade de ingressos à venda para estudantes.
Por fim, também têm direito à meia-entrada, no âmbito do Estado de São Paulo, os professores da rede pública estadual de ensino (Lei 10.858/01), as pessoas maiores de 65 anos (Lei Estadual 9.500, de 11.03.97); os aposentados (Lei Municipal 12.325, de 16.04.97) e os portadores de deficiências físicas (Lei Munipal 12.975, de 22.03.00).
Os funcionários públicos identificam-se pela apresentação da carteira funcional e os maiores de 65 anos apenas por um documento oficial, com fotografia.
Segundo o Portal da Meia Entrada, o estudante não tem direito de pagar meia entrada em duas hipóteses:
1ª - Quando junto ao ingresso está agregado um serviço, podemos dar como exemplo festas, shows e eventos que tem OPEN BAR. NESTES TIPOS DE CASO, junto ao ingresso há o serviço, no caso, bebidas gratuitas, e não há como desvincular os dois, e, como o direito do estudante é apenas à entrada ao evento, não há como garantir o desconto ao MESMO.
ESTA REGRA também vale para ÁREAS VIPS e CAMAROTES e quem tenha serviços agregados.
2ª – Quando o evento tenha apenas o CUNHO de DIVERSÃO, como festas HAVE.
Agora, gostaria de saber a opinião de vocês amigos e leitores do blog, vocês acham justo isso?
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Reflexão 09/04/2012
Crescer é um processo contínuo, que consiste em ter a coragem de romper as barreiras que impedem um maior autoconhecimento. Não significa somente se contentar com uma vida sem sentido, sem um ideal, sem um objetivo maior. Ninguém veio ao mundo do nada e para o nada. Todos têm uma missão a cumprir. Lembre-se de que, no caminho rumo ao crescimento, existem muitos obstáculos. Mas tudo vale a pena se você optar pela verdade, pelo amor.
É sempre tempo de crescer para quem está decidido.
domingo, 8 de abril de 2012
sábado, 7 de abril de 2012
Volta Kaká

Por ROBERTO VIEIRA
Chega de Ronaldinho Gaúcho!
Tchau, Adriano!
Tragam de volta o Kaká.
Kaká que agüentou calado a sua paixão.
O calvário do ostracismo.
As dores da profissão.
Kaká que marcou um golaço contra os cipriotas.
Kaká que reúne muita bola e muito profissionalismo.
Como Messi.
As arquibancadas sabem.
Ele já não é um menino.
Carrega em si as marcas de quem foi Messi(as).
E teve de se conformar gentio.
Carrega em si a perda da inocência.
A descrença.
O gosto amargo da derrota.
Por tudo isso, Kaká é necessário.
Pois o grande craque só é genial quando sofre.
O grande capitão só é digno quando chora.
Seja Bellini ou Mauro Ramos de Oliveira.
Em um futebol sujo, corrupto e apocalíptico.
Futebol onde antigos heróis se corrompem nas mãos do Poder.
A transparência de Kaká é a última centelha do Hexacampeonato.
Pois todos os heróis estão contando seus metais.
Em 2014?
É Kaká e mais 10.
Kaká que se cansou de renascer.
Kaká que aprendeu a ressuscitar.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Ajude um Repórter
A primeira vez que vi @ajudeumreporter, foi pelo meu amigo Heitor Mazzoco, no twitter. Pensei que fosse uma daquelas campanhas de um colega em situação difícil. Cliquei e encontrei um site, onde existiam vários repórteres precisando de ajuda. E todos precisavam da mesma: encontrar uma fonte para as suas reportagens. (Para quem não sabe o que é fonte. Fonte são como chamamos as pessoas e instituições que são entrevistadas ou dão informações ao repórter para que este produza as suas reportagens).
Após o espanto inicial com a novidade veio a incredulidade: a que ponto chegamos. Jornalistas procuram alguém para preencher o vazio, não de seus corações, mas de suas pautas, pois percebo que está cada dia ficando mais difícil ter e continuar tendo uma fonte.
Assim como os solitários dos classificados idealizam um amor perfeito ["homem, meia idade, sit. financeira estabilizada, procura mulher 30 anos a 40 anos, loira, olhos azuis, s/ filhos, + 1,70m, p.relacionamento sério. Prefr.BH. Quando comecei a fuçar percebi que os repórteres precisam de ajuda também e, estão em busca do entrevistado ideal.
Eu me cadastrei, mas até agora não precisei usar. Agora, fico a imaginar como seria o flerte entre o repórter e o entrevistado pretendente. Será que vai ser uma conversa como nos sites de bate-papo? Vou precisar chamar para tomar um café? Vou ter que dizer que sua identidade será mantida, caso a pauta pode prejudicá-lo?
Procurar por possíveis fontes sugeridas na pauta (o planejamento da matéria, como costumamos chamar as reportagens) nem sempre é uma tarefa fácil. E mesmo antes da internet repórteres sempre recorreram a uma rede de amigos, amigos de amigos, conhecidos, e a listas organizadas de especialistas em determinado assunto para conseguir um entrevistado, uma fonte ou, como se diz no jargão das redações, um personagem.
Os repórteres estão mesmo precisando de ajuda, mesmo assim, temos que tomar cuidado. Agora, uma pergunta: Será que esse site vai virar?Nota da CHAPA 2 - Sindicato dos Jornalistas
São Paulo, 2 de abril de 2012
Aos/às colegas jornalistas!
A todas e todos que apoiaram a renovação no Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo!
Chegamos ao fim de mais um processo eleitoral no Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP). Nós, membros da CHAPA 2, gostaríamos de agradecer àquelas e aqueles que apoiaram o nosso programa, se somaram à nossa luta e defenderam a necessária mudança na direção da nossa entidade. Por 643 votos a 500, o grupo situacionista saiu-se vencedor e conduzirá o Sindicato por mais três anos. A Oposição recebeu cerca de 44% dos 1.143 votos válidos.
O SJSP é o maior sindicato da categoria no país em número de profissionais sindicalizados, e possui em sua base cerca de 20 mil jornalistas. Em São Paulo concentram-se algumas das mais poderosas empresas jornalísticas do Brasil. O SJSP, por seu papel na luta contra a Ditadura Militar no caso Herzog e por representar uma categoria chave na disputa midiática em nosso país, tem importância no movimento sindical e social que vai bem além de suas modestas dimensões atuais.
O processo eleitoral apontou questões para as quais a categoria como um todo precisa olhar com atenção no próximo período:
1) O número de votos válidos voltou a cair. Foram 1.300 na eleição de 2006; 1.168 em 2009; e 1.143 em 2012. Combinando-se com a preocupante queda no número de jornalistas sindicalizados (enquanto o número de jornalistas no mercado de trabalho tem crescido), esse dado reflete o afastamento da categoria de sua entidade e um declínio na representatividade do Sindicato dos Jornalistas, que é preciso reverter. Hoje o SJSP tem pouco mais de 3.900 associados, contra 4.900 no ano de 1997.
2) Caiu mais ainda o número de votantes nas urnas que circularam pelas redações, mostrando que as demissões em massa que continuam ocorrendo na categoria e a enorme pressão patronal têm afastado ainda mais os jornalistas do Sindicato. A direção da entidade não pode seguir inerte diante deste processo. É urgente planejar e iniciar uma ampla campanha de sindicalização nas redações de todo o Estado (incluídas as pequenas), nas assessorias, nos portais, nos órgãos públicos das três esferas e onde quer que haja jornalistas.
3) Além da campanha difamatória realizada por alguns membros da atual diretoria e candidatos da Chapa 1 contra a CHAPA 2 (motivo de nota específica de nossa parte), a eleição recém encerrada foi marcada por episódios lamentáveis como atrasos propositais na abertura de urnas; uso das mídias do SJSP para ataques à CHAPA 2; intimidação e desrespeito contra mesários, fiscais e até integrantes da Comissão Eleitoral, tornando necessária até mesmo a impugnação de uma urna em Sorocaba.
4) Uma vez mais, a disputa entre as chapas não se deu de forma igualitária. A CHAPA 2 precisou recorrer à Justiça do Trabalho para ter acesso aos endereços e telefones dos associados — sob controle da direção do SJSP e, portanto, da Chapa 1. Mesmo assim, este cadastro só foi tornado disponível cinco dias antes do primeiro dia de votação (e sem os endereços eletrônicos dos jornalistas). Da mesma forma, a Comissão Eleitoral, constituída em sua maioria por membros indicados pela Chapa 1, decidiu não pagar o trabalho dos mesários durante a eleição, impondo assim à CHAPA 2 uma pesada despesa adicional de R$ 5 mil. Até a propaganda visual na sede do Sindicato, que é autorizada pelo Estatuto e ocorreu em eleições anteriores, foi impedida desta vez.
5) Por outro lado, um fato novo e positivo deste processo eleitoral foi que a campanha, desta vez, conseguiu envolver setores da categoria que antes permaneciam distantes do SJSP. Há tempos a categoria não acompanhava tão de perto e com tanto interesse as eleições para a direção da nossa entidade. O fato de o continuísmo haver prevalecido no universo de sindicalizados votantes, em contraposição ao interesse geral pela mudança, mostra que é fundamental aproveitar esta empolgação para sindicalizar estes colegas e incorporá-los à vida sindical. Se a categoria deseja renovação de fato, não pode ficar de fora da sua entidade; tal comportamento só favorece àqueles que estão na direção há duas décadas, bem como aos patrões, que têm pela frente um Sindicato frágil e esvaziado.
Agradecemos imensamente a todas e todos que confiaram seu voto e dedicaram seu apoio à CHAPA 2, que acreditaram e lutaram pelo honrado e único objetivo de trabalhar por um Sindicato mais firme, atuante e representativo de todos os jornalistas. Como sempre fizemos, procuraremos, com a participação da categoria, fiscalizar a diretoria eleita e exigir que cumpra seus compromissos e seu programa de campanha.
Continuaremos batalhando para dar ao nosso Sindicato um perfil combativo e classista, lutando por nossas bandeiras históricas: independência do SJSP frente a patrões, governos e partidos; aumentos reais e unificação dos pisos salariais; mensalidades proporcionais ao salário e fim da cobrança de taxas compulsórias; reforma do Estatuto, com a finalidade de democratizar a entidade; e tantas outras.
Seguimos juntos nesta luta!
Chapa 2 - Renovar para Mudar, Sindicato é Pra Lutar!