Por Lucas Salles
Somos mais de sete bilhões de pessoas no mundo. Sete
bilhões. É gente para um caralho. Mulheres, homens e petistas. Homossexuais,
héteros e anarquistas. Flamenguistas, vascaínos e analistas de sistemas. Há
diversos gêneros para catalogar.
Eu, certamente, devo estar num desses “grupos” onde nos
dividem por cor, raça e credo. Mas eu queria ser muito mais do que isso. Talvez
eu consiga. A única coisa que eu já tenho em mãos (além de calos causados pela
masturbação excessiva) é a minha insignificância neste lugar chamado “Mundo”.
Também conhecido como “brasilsão de meu Deus”.
Eu sou um nada. Sou um “porra nenhuma”. Nunca plantei uma
árvore, nunca ajudei uma velha a atravessar a rua e nunca pulei de paraquedas.
Não que essas coisas façam efeito e dêem sentido para a minha existência, mas,
eu realmente ainda não fiz nada que pudesse melhorar a vida dos outros.
Porquê, na minha opinião, tem que haver alguma razão para
dividirmos esse mundo (também conhecido como “brasilsão de meu Deus”) com mais
sete bilhões de pessoas. Você (e eu também sou!) é um grão de areia no meio da
praia de Praia Grande. Você ( e eu também) é um “porra nenhuma” no meio de uma
grande “Porra Nenhuma”.
Procuremos sentido para nossas vidas, queridos. Procuremos
sentido para sentir!
De que adianta termos uma vida (seja ela boa ou ruim,
foda-se) se não a vivemos? Vamos acordar. Somos todos insignificantes. Claro!
Mas, se juntarmos todas as nossas insignificâncias (neste caso, seria só
“insignificância”, pois, resumida, torna-se geral) seremos um bando de
insignificantes querendo ser significantes! Os que vão às ruas protestar por
seus direitos são, na verdade, um bando de insignificantes que querem ser
significantes na mudança do país (também conhecido como “brasilsão de meu
Deus”). E eles estão certos? Certos para um caralho! Se tem uma coisa que eles
estão, esta coisa é “certa”. Absoluta.
E os que se dedicam para ajudar os outros? São
insignificantes fazendo a significância na vida de alguém. E os que ensinam?
São insignificantes que são o significado de “significância”. Estes também se
tornam insignificantes significantes. São os que doam sua vida e seu precioso
tempo para fazer a significância na vida de alguém.
Na minha singela opinião, somos todos insignificantes que
podem (e devem!) ser significantes para alguém/algo. Urgente. Temos o poder em mãos. Somos cavalos de
raça alados. Somos mais forte do que imaginamos. Muito mais fortes. Limite é
uma coisa que botam na sua cabeça. Que nem chifre. É só tirar.
E por mais que você pense que é um nada, saiba que você pode
fazer tudo. Tudo que sempre te disseram que você não conseguiria, você
consegue. Não é segredo, não. É verdade.
Quer ser médico? Você consegue. Quer ser ator e trabalhar na
Globo? Você consegue. Quer ser presidente dos EUA? Você consegue. Seja
significante para a sua própria vida. Desse jeito, você será significante para
os outros.
Não deixe que a verdade, a nossa insignificância, te
derrube. Seja significante e faça a porra da diferença.
São sete bilhões de pessoas mas você é você.